Revelando Parte 2

332 33 60
                                    

{Sai Marinette!}

Nem pensar. A vez ainda é minha.

{Sua o cacete! Você já teve um tempo bem longo. Anda, vaza!}

Não sou torneira para estar vazando. E concordamos que a revelação seria feita por mim.

{Você está narrando essa "revelação" ja faz um bom tempo. Está levando uma vida. Eu vou terminar.}

Nem pensar. O acordo era eu fazer.

{Você está testando a minha paciência!}

Ah, vai catar coquinho no Rio Tietê e aproveita para ver se eu tô na esquina procurando o seu pai rodando bolsinha.

{Olha, pegou pesado.}

Vai sentar, Adrien e deixa eu continuar. Você já quase quebrou o microfone.

[E nem é meu. Então tomem cuidado. Por favor.]

{Contanto que a Marinette arranque esse rabo branco da cadeira.}

Disse o cara da bunda albina. Vai sentar e para de encher o meu saco.

{Você tem saco? Pensei que fosse mulher.}

Adrien eu vou esconder as suas balas de maracujá se você não parar.

{Mulher chata!}

Vamos lá. Deixa eu respirar para deixar o estresse sair... Pronto.

Estando ali, no colo do Adrien, com ele me acariciando enquanto me abraçava, me tranquilizei mais. Sem dizer que o perfume dele conspirou para essa calmaria. Perfume GOSTOSO!

-Está mais calma? - perguntou ele com a voz mansa. Assenti em confirmação - Então é melhor voltar para o seu banco e irmos logo.

-Só mais um pouco. - pedi me aconchegando mais a ele.

Percebi que ele se enrijeceu após eu me mover, e confusa, olhei para ele. Ele estava corado e olhando para o teto do carro. Achei estranho, até me mover de novo e senti um volume abaixo da mim. Olhei para ele de novo e o vi de olhos fechados. Sorri e me aproximando do pescoço dele o mordi ali.

-Mari... - disse ele me afastando pelos ombros.

Ao ver ele ofegante e todo corado, não aguentei e ri. Ele realmente parecia um adolescente entrando na puberdade. Lhe roubei um celinho.

-Obrigada, por me ajudar.

-Apenas vamos evitar quebrar o carro. - disse ele me fazendo rir.

Me levantei e fui para o meu banco. Depois de ligar o carro, fomos para um restaurante. Estava morrendo de fome e não iria aguentar esperar até o almoço ficar pronto. Depois um bom tempo, fomos para a Zero. Assim que entramos, encontramos Nathaniel, Marc, Rose e Juleka, carregando algumas latas de tinta.

-O que estão fazendo? - perguntei.

-Olha! O Adrien está vivo! - disse Nathaniel - Droga...já estava feliz pensando que teria a chance de enterrar um corpo.

-Seu carinho por mim é comovente. - disse Adrien.

-Vou repetir a pergunta...O que estão fazendo? - repeti.

-Arrumamos um trabalho para semana que vem. - disse Rose - Mas a parede já está colorida, então vamos pintar ela de branco hoje.

-Até semana que vem, deve estar bom para começar. - disse Juleka.

-Temos que decidir o rascunho. - disse Marc com sua costumeira voz baixa.

-Eu iria adorar ajudar vocês, mas minha agenda hoje está um pouco cheia. - disse tirando meu sobretudo - Adrien vai se arrumar. Já perdemos muito tempo.

Mundo de TintaOnde histórias criam vida. Descubra agora