P.o.v Narrador
Era para ser mais um dia de trabalho, a jovem de 23 anos vivia tranquila em Carpazinha, no Rio Grande do Sul. [Nome] Cervero era a vocalista dos Gaudérios Abutres e a filha mais nova de Brúlio.
A c/c ajudava Ivete com o bar está manhã, nada muito diferente dos outros dias.
- Gregório, você poderia deixar de ser preguiçoso e vir aqui ajudar a gente, né? - [Nome] limpava atrás do balcão, estava uma nojeira ali.
A garota que estava agachada, se levanta ao ouvir o barulho da porta de abrir, era um grupo de pessoas diferente.
P.o.v [Nome] Cervero
É difícil ver gente nova neste fim do mundo que chamo de lar, todos pareciam curiosos diante deles. Ivete começa a conversar com eles, apreciam ser legais.
Um homem com sotaque engraçado falava animado, ele é grande. Só havia uma mulher no grupo, de jaleco e com olheira gigantes, me pergunto quando foi a última vez que ela dormiu direito.
Ao lado dela, um homem te moletom surrado e com uma cicatriz perto da orelha, tem cara de quem te faz rir e quando você percebe, já está sem roupa na cama dele.
Mais atrás tinha um cabeludo que me lembrava muito o L de Death Note, certeza que ele joga Lol a madrugada toda.
E por último, um rapaz alto com um rosto alegre. Seu suéter vermelho chamou minha atenção. Consigo ver o brilho nos seus olhos enquanto olha para a mulher e o homem de motelom. Ele, com certeza, admita esses dois.
- Cuidado 'pra não babar, [Apelido]. - meu irmão me dá uma cotovelada na costela.
- Não enche, só estou vendo como ele admira esses dois, só isso Thur.
- Por que você não vai conhecer eles, aí que rola algo diferente.
- Você sabe que minha última experiência romântica não deu muito certo, ela destruiu meu coração e meu psicológico. - não gosto nem de lembrar dela, ainda dói. - Vamos focar no que importa, arrumar as coisas 'pra hoje de noite.
- Eu vou falar com eles. - Arthur só deixa a guitarra e vai até eles.
- Caloteiro de trabalho. - resmungo baixo.
- Deixa que a gente arruma aqui, vai conhecer eles, fazer amigos. - Ivan me incentiva a ir lá.
- Deixa de ser tímida, aproveita e viva a sua vida um pouco, sem ficar presa no seu quarto lendo ou escrevendo música. - Gregório só tira o microfone das minhas mãos e me desce do palco.
- Vocês estão fazendo complô contra a minha pessoa. - mostro a língua pra eles, os dois riem e acabo rindo junto. Vou até o grupo.
- Eae pessoal, sejam bem vindos ao Suvaco Seco! Como é que 'cês tão? - Arthur sempre foi extrovertido, falava com todos e sempre foi amigo de todos. Diferente de mim, tenho certas crises em diversos momentos, então sempre foi difícil me aproximar dos outros. Mas tenho minha família comigo, então não tenho com o que me preocupar, os Gaudérios Abutres são tudo para mim.
Após as apresentações, Arthur começa a falar sem parar com Cris.
- Bom, é melhor você se sentarem 'pra lá, quando o Arthur começa a falar assim, ele não para mais. - digo levando eles para o canto do balcão.
- Vocês são irmãos? - Liz pergunta ao se sentar.
- Somos, ele é tudo na minha vida.
- Vocês se parecem fisicamente, mas você é mais fechada, não? - a morena diz.
- É bem isso mesmo, não é tão fácil eu fazer amizade como ele, mas não reclamo.
-Menina, você seria perfeita pro meu filho, né Cesar?! - Cris grita e dá um bata nas costas do garoto. Rio da cena.
- Agradeço a aprovação, Cris. Mas não é um bom momento 'pra relacionamentos.
- Quem quebrou o sei coraçãozinho, menina? - o mais velho vem até mim para me abraçar.
- É uma longa e triste história. Mas não vamos falar disso, vamos aproveitar a noite!
◇
Alguns dias se passaram e foi o suficiente para perder tudo. Cris se foi primeiro e logo depois minha família, menos Ivete e Arthur. Agora fazia parte da equipe, jurei ajudar ele, papai ia gostar disso.
Quando meu pai morreu, Joui foi quem me apoiou. Ele me mandava mensagem de 30 em 30 minutos perguntando se eu precisava de algo, se queria companhia, se estava bem....
Confesso que encontrei um novo pilar, assim como César. O Cohen se sentia culpado por ter atirado em Joui e que César tentou me cortar com uma faca, o que deixou uma cicatriz na bochecha (tipo da mikasa de aot). Ele vivia pedindo desculpa.
Agora estávamos todos no bar, brincando de "Eu Nunca". Melhor jeito de acabar com o luto, bebendo até não responder pelos próprios atos.
- Eu nunca tive uma cicatriz no rosto. - Liz diz.
- Isso foi direcionado. - digo virando um shot, assim como Joui, Arthur e Thiago.
- Eu nunca dormir na escada depois de uma missão! - o Fritz encara Elizabeth ao falar. Não me confirmo que esses dois não tem nada, olha a química.
- Nossa Thiagão.
- Nossa. - César fala prolongando as letras.
Conversa vai, conversa vem. Joui cai no chão ao tentar dar uma estrelinha e meu irmão vai e imita, caindo também.
- Eu nunca fiquei com duas pessoas de dois sexos diferentes em uma festa. - o japonês diz e leva o copo pra boca.
- Joui?! - Liz olha pra ele surpresa.
- Bebe! - Arthur berra e aponta para mim.
- Você vai beber também!
Resultado, os dois bebem.
- Se fosse 'pra beber a cada vez que isso aconteceu, a [Nome] ia entrar em coma. - Meu irmão riu e encheu mais meu copo.
Corro meu olhar pela mesa, Joui toma um gole de seu copo. E assim a brincadeira ocorreu até mais tarde, terminamos com o Arthur jogado no chão bêbado, Liz relativamente bem, Cesar quase dormindo em pé, Thiago meio torto mas nada muito diferente e Joui dormindo perto de Arthur.
A álcool já estava havia feito efeito a um tempo em meus organismo e decido dormir perto de meu irmão, assim como o garoto japonês estava.
Acho que se arriscar fazendo novas amizades foi uma coisa boa. Acabei ganhando uma nova família.
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𝒐𝒓𝒅𝒆𝒎 𝒑𝒂𝒓𝒂𝒏𝒐𝒓𝒎𝒂𝒍 𝒊𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔
KurzgeschichtenLivro de imagine baseado no universo de Rpg, Ordem Paranormal, criado e stremado pelo Cellbit. various + (fem.) reader || AU Créditos ao Cellbit e aos players do universo. Usarei tanto referências de eventos ocorridos ao longo das 4 temporadas, como...