𝒐𝒓𝒅𝒆𝒎 𝒑𝒂𝒓𝒂𝒏𝒐𝒓𝒎𝒂𝒍 𝒊𝒎𝒂𝒈𝒊𝒏𝒆𝒔

𝑱𝒐𝒖𝒊 𝑱𝒐𝒖𝒌𝒊

Quem é vivo sempre aparece né kk
Enfim, voltei mas não sei por quanto tempo. Queria saber se vocês tem algum personagem específico para eu escrever, se sim, pode colocar nos comentários. Um beijo, meus loves

Bem, nesse capítulo o Joui não se juntou com como máscara. Espero que gostem!!

⚠️Gatilho⚠️

◇

Como as coisas não eram igual a antes, e ele sabia disso. Primeiro seus amigos, depois Thiago e agora Liz. Joui não era mais o rapaz que ficava animado com as coisas novas ou com coisas bobas, ele foi obrigado a amadurecer. Neste mundo, tudo muda muito rápido e nada era como antes

Lá estava eu, ligando desesperada para Joui. Decidimos juntar nossas vidas desde o início do ano. Perdemos o Kaiser e Erin, Arthur se fechou de todos e não fala mais com quase ninguém, Fernando se foi pela mão de Kian, demos um tempo na Ordem por questões de bem-estar.

Era para sera mais uma quarta-feira normal, mas Joui não me atendia.

- Atenda o telefone. Joui, você não fica bem sozinho. - corri apresada para casa, desde que Kaiser tinha ido embora, Joui tinha diversas recaídas.

P.o.v Joui Jouki

Estava sentado no chão de casa, que tipo de remédio eu tenho usado? Eu tinha plena consciência que eu não estava bem, mas o que mais eu poderia fazer? Não tinha nada a dizer, nada à fazer, nenhuma motivação. [Nome] não deveria mais aguentar tudo isso, ela estava sobrecarregada até os nervos.

Escuto a campainha tocar desesperadamente, olho de relance e vejo a chave de [Nome] na mesa de casa. Não tenho forças para me levantar. Não deveria ter tomado tudo isso.

Não consigo me mover, não tenho forças para me levantar ou manter os olhos abertos.

- Me perdoa, meu amor.

P.o.v [Nome]

Estava berrando na frente da porta, merda de chave. Joui não me respondia e ia quebrar essa porta no chute.

- Merda, Joui me responde! - me afasto para chutar. - Depois eu resolvo isso!

Assim que a porta arrebenta, vejo ele caiu no chão. Ligo pra emergência e vou correndo pra ele.

- Joui! É minha culpa, não deveria ter te deixando sozinho.

- Boa tarde, em que eu poderia te ajudar?

- Preciso de uma ambulância no endereço Rua Américo Ribeiro, número 167, apartamento 13. Urgente, ele tá desmaiado!

- Já fiz o pedido senhora, em 5 minutos eles chegam.

◇

Horas depois na espera do hospital. Arthur veio junto da Ivete e da Agatha, Senhor Veríssimo queria vir mas a Ordem estava uma loucura. Mas prometi à ele que ia informando tudo.

O Cervero estava me abraçando. Não tinha mais forças para chorar. Não posso perder mais alguém, não consigo.

Um tempo depois, o médico apareceu. Senti meu estômago embrulhar, não tinha forças para falar.

- Familiares do paciente Joui Jouki? - ele lê o nome no prontuário. - Ele ficará bem, ainda vai ficar internado por um tempo, mas está bem.

Meus joelhos falharam, mas Arthur me segura.

- Ele tá bem, [Apelido], ele tá bem. - só me agarro no pescoço do moreno e o abraço com forças.

- O senhor Joui, está acordado e pode receber visitas já. Mas recomendo irem de um por um.

- Vai lá, gracinha. Vou ligar pro Senhor Veríssimo pra contar pra ele. - o gaúcho me mostra um sorriso e concordo com a cabeça.

O doutor me leva até o quarto e no caminho ele me dá algumas dicas do que não fazer lá. Assim que a porta é aberta e vejo Joui, seu rosto estava com uma cara de cansado.

- Oi, meu amor.

- Vou deixá-los sozinhos, me chama qualquer coisa.

- Joui - digo assim de encosto em seu rosto.

- Me desculpa pelo susto, não queria te deixar preocupada, eu só piorei as coisas. - seu olhos enchem de lágrimas.

- Não foi sua culpa, meu amor. Nós vamos melhorar juntos, vamos superar todas e quaisquer desafios, ok? - deixo um selinho leve em seus lábios.

- Nossa, achei que depois de quase morrer, eu merecesse um beijo melhor, hein. - Jouki diz rindo.

- Neste mundo, somos apenas nós. Você sabe que não é igual a como era antes. Mas é o nosso mundo e vamos fazer tudo dar certo agora.

- Eu te amo. - Me deito ao seu lado.

- Eu te amo e sempre vou.