Parte Sete

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Manhattan

Jumpol estava paralisado, nem conseguiu segurar Gun quando ele saiu correndo.

Ele sentia como se o sangue tivesse secado de suas veias.

Mas sua mente continuava confusamente ativa.

O que isso simboliza ? Ele realmente estava fazendo isso para se divertir com a minha cara?

Para Gun em contra partida, essa tinha sido a situação mais angustiante possível, ele havia exposto o que realmente passava em seu coração, mas ele sabia que para Off aquilo seria uma tentativa de manipular ele.

O herdeiro perfeito da elite, sentia seu coração na boca, ele havia ultrapassado os próprios limites e os limites de Jumpol também.

Em meio à confusão que ele sentia, ele mandou mensagem para a Kwang querendo ir para casa, e não viu as aulas da tarde.

Saint por sua vez, estava na porta da sala, vendo Gun saindo no corredor angustiado, entrando na sala, pegando a bolsa diante dos olhos chocados da sala inteira, ninguém disse nada, nem mesmo o professor.

Ele saiu em silêncio, com o nariz erguido, caminhando calmante.

Mas assim que passou no corredor. Saint assistiu ele andar cada vez mais rápido, até correr porta a fora.

—P'Saint? —A voz suave surgiu atrás dele. Ele virou para encarar Ayla que observava silenciosamente o irmão sair. —Ele viu?

Saint assentiu para a irmã do amigo de infância. Ela segurava a bolsa no ombro e a ponta do casaco.

—P' eu acho que... Deveríamos...

—Ay! A gente não deve nada. —O mais velho a interrompeu, Ayla levantou o olhar para encarar Suppapong, sentindo seu coração acelerar.

Que sensação péssima, sempre que eu... 

O celular dela começa a tocar, e ela o atende, caminhando pelo longo corredor para fora da escola.

—O que você pensa que está fazendo? —Ela quase gritou, segurando o celular com força.

—Eu preciso... de você agora. —A voz chorosa soou.

Ela guardou o celular, caminhando devagar para tentar controlar o som dos saltos altos no chão de porcelanato.

Mas ela deu de frente com um Jumpol estressado saindo do banheiro e acabou caindo no chão. Off se sobressaltou, embora ainda estivesse aéreo e segurou o braço dela com força.

—P'Off! Aí! —Ela gemeu segurando o tornozelo.

Por que essa cena parece tão ridiculamente irônica?

Jumpol ajoelhou, mas Saint apareceu antes examinando o tornozelo da menina. Ele tirou a mão dela delicadamente, massageando a pele ali, olhando o pé dela com cuidado, tirou o Valentino preto libertando o pé pequeno.

Os olhos dele encontraram a pequena tatuagem escrita invisible em letra cursiva.

E então, os olhos verdes se encontraram com os olhos dourados.

—O que houve? Deslocou? —Off se curvou para ver, mas Saint colocou o sapato de volta, escondendo aquela tatuagem pequena da lateral. —Tá tudo bem?

—Esta sim. Precisa de ajuda Ayla?

—N-nao... obrigada P'. Eu tenho que ... —O celular voltou a tocar, enquanto Saint a ajudava a se levantar e entregava a bolsa Saint Laurent rosa pink. Ela puxou o celular atendendo. —Desculpe eu já vou, tchau pessoal! obrigada.

Me vê?  • OffGunOnde histórias criam vida. Descubra agora