Capítulo 2

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– Bom dia, um cappuccino, por favor. – Era Draco, fazendo seu pedido com Ginny. Ele olhou a procura de Harry, mas não o viu. – Com creme, e um pouco mais doce. – Continuou ele com um sorriso triste.

– Pode falar amanhã se quiser. – Harry saia da cozinha conversando com Hermione, seu sorriso estava lindo como sempre. Mas ao encontrar seus olhos com o de Draco ele imediatamente sumiu, Harry abaixou o olhar e seguiu para o seu balcão.

– É para viajem. – Draco completou e Ginny assentiu pedindo para ele esperar sentado em um dos bancos que ficam frente ao balcão. O loiro se sentou frente a Harry, um pouco mais para o lado. – Oi.

– Oi. – Respondeu Harry com um sorriso fraco, mas gentil.

– Você pode... Me dizer a que horas sai do trabalho? – Perguntou o loiro esperançoso. Queria conversar com Harry mais que tudo, precisa disso.

– Não. – Ele sorriu fraco e olhou para o cliente a sua frente. – Olá, bom dia...

Draco deixou de olhar em seus olhos, agora olhava para suas próprias mãos as vendo tremer um pouco. Ele respirou cansado e se levantou, Ginny vinha com seu cappuccino, ele pagou, agradeceu, e saiu sem nem se quer olhar para o moreno. Que já o olhava chateado.

Harry queria conversar com ele, mas não podia, não conseguia. Aconteceu, Draco se foi, o abandonou, não tem conversa.

• • •

Era noite quando Draco tinha acabado de terminar uma reunião. Se sentia exausto, mas ainda tem horas e horas de trabalho pela frente, pegou outro caso sendo que já está com três para resolver. Ele consegue, diz a si mesmo. Mas isso é tão exaustivo, muitos papéis para ler, muitas coisas para pesquisar, pessoas para estudar.

Dirige com calma pensando em sua nova cliente. Seu marido foi muito abusivo em seu relacionamento, ela o denunciou diversas vezes, mas nada foi feito em relação a isso, apenas agora, após três anos de casada, ela resolveu se separar, mas o marido quer ficar com tudo, casa, carro, mas o que mais a preocupa é que ele quer a guarda da filha. A mulher disse tudo que acontecia, eram coisas horríveis e o próprio loiro sentia vontade de chorar ao ouvir. Se sentiu mal. Não deixaria que a filha dela ficasse com aquele homem. Ele será preso.

Ainda pensativo Draco sente o sono o invadir, ele precisava descansar, só um pouco, depois acordaria para continuar seus trabalhos. Mas ele precisava de um cochilo. Ou... De um café bem forte.

Draco estacionou na rua da cafeteria e foi andando até lá, agradeceu por ainda estar aberta, no momento ele se esqueceu completamente que Harry trabalhava lá, estava tão cansado que só conseguia pensar em um café forte e todos aqueles papéis.

Harry estava tão concentrado limpando as mesas que nem viu o loiro entrar. A cafeteria não estava de fato aberta, mas como ninguém passa por ali a este horário Harry deixa as portas abertas enquanto limpa tudo. Draco entrou e passou o olho pela cafeteria a procura de alguém, encontrou.

Harry terminou de colocar a última cadeira no lugar e quando se virou viu Draco, ele sorriu fraco e o loiro fez o mesmo.

– Você adivinhou? – Perguntou Harry baixinho indo para dentro do balcão.

– O que? – Draco o olhou confuso, se sentou em um dos bancos frente a Harry.

– Que horas meu expediente termina. – Respondeu ele.

Harry tentava se manter calmo, pelo jeito terá que se acostumar com Draco indo até lá todos os dias.

– Na verdade eu vim torcendo para ainda estar aberta, preciso de um cappuccino forte. – Pediu ele e Harry assentiu.

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