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Simulação iniciada...

Projeto em fase de teste.

Projeto em fase de teste

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"No softwares da vida, o Glitch é realmente proveitoso?"

Há quatro dias que apago no desconfortável divã do escritório devido à exaustão. Desde a coletiva, os acionistas sequer tem me dado um segundo de paz. Nossas ações despencaram, alguns funcionários importantes se demitiram e, além de tudo, dois gordos contratos ao qual Jiwoon era responsável, foram cancelados.

Meus dedos doem assim como a cabeça, e a todo momento acredito que vou explodir com a quantidade exorbitante de café que já coloquei para dentro. Fatigado e tremendo de frio, permaneço deitado sobre o sofá, me odiando a cada segundo, por ter optado pela beleza, no lugar de conforto.

— Sua gatinha não tem gostado de somente eu, aparecer a semana toda para dar comida a ela — comenta Hoseok. — Chefe? O senhor me ouviu?

Lento, abro as pálpebras com dificuldade e encaro seu rosto preocupado. Os cachinhos miúdos caídos sobre os olhos, se movem à medida que ele pisca os cílios grossos. E, diferente de mim, está radiante, com o terno alinhado e bem passado.

Cansado, me esforço para sentar, logo sentindo as costas de sua mão tocar delicadamente meu pescoço e bochechas.

— Desculpe, o que disse?

— O senhor está ardendo em febre — constata, retirando a destra de minha testa, — Não é melhor ir pra casa? Posso abrir a live do concurso no celular e o senhor vai assistindo no carro.

Nego com a cabeça, sentindo tudo ao redor girar. Apesar do mal-estar e calafrios que percorrem meu corpo a cada cinco minutos, sinto-me no dever de comparecer a esse teste. Afinal, é com meu dinheiro que tudo está sendo feito. Dos malditos notebooks que me fizeram comprar até o prêmio.

— Eu estou bem, senhor Jung. É só o ar-condicionado que deixou minha pele quente — minto, pegando o celular antes de sair em direção ao andar do teste — Vamos?

— Claro, chefe! — responde, torcendo o nariz.

Já dentro do elevador, aproveito as portas fechadas para me encostar na parede metálica. O suéter preto, apesar de macio, pinica minha pele como feno e, para piorar, os sapatos sociais que escolhi estão esmagando os meus pés a cada passo. Focado, respiro fundo e contraio os músculos trêmulos das pernas, desejando que isso seja suficiente para me manter de pé.

— Chegamos — anuncia, segurando meu braço para sairmos da cabine. — Ah olha! O senhor Kim tá bem ali.

Merda!

— Não Hose-

— Tiny? — interrompe, semicerrando o olhar — Jimin! Mas que merda! Não falei pra você ir pra casa? — Diminui o tom de voz, sondando por cima de meus ombros como um suricate. — Por que você nunca faz o que eu peço?

Projeto Kalac • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora