11|| Just the two of us

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Heyoon Jeong

— Josh... para — Ele continuava a beijar
meu pescoço — Josh! -exclamo atraindo sua atenção. — Mandei você parar.

Ele me tira do seu colo e se afasta de mim.

— Desculpa. — diz. — Mas por que?

Levanto da cama, arrumando minha blusa e abotoando o zíper da calça.

— Por varios motivos. Um; você está
chapado, não vou me aproveitar assim.
Dois; Não sou seu brinquedinho, acha
que pode me xingar e depois transar como se nada tivesse acontecido? — abre a boca pra protestar, mas sou mais rápida. — Não pode ser um babaca e depois achar que pode conseguir o que quiser. Não sou uma puta, não sou sua puta.

— Não é o que você dá a entender. –
murmura levantando da cama também.

Minha boca se abre em um <0>. Ficamos
frente á frente, Josh me olha com uma
expressão neutra. Ele acabou de insinuar que dou a entender que sou uma puta?

— O que foi que você disse?— pergunto
lentamente.

Dá de ombros levantando as sobrancelhas.

— Por exemplo, aquele dia na festa, transou com um garoto que tinha acabado de conhecer, e minutos depois estava na cama com outras três pessoas. E hoje, tenho certeza que transou com Fangs, e já ia transando comigo. Lhe informo que isso é coisa de puta.

— Ficou assim apenas porque recebeu
um "não" como resposta. Ah! Desculpa
se feri sua masculinidade escrota! — falo
com sarcasmo. — Sinto informar que esse
corpo — aponto pro mesmo — É meu, só meu, de ninguém mais, e eu posso fazer o que quiser. Mas me diga, com quantas meninas você fica por semana?

Ele fica calado, mas já imagino a resposta.

— É o que estava imaginando. Você
pode ficar com quem quiser, quando quiser, mas eu não?E se eu fizer significa que sou uma puta? Tenha um pouco de senso, pelo amor de Deus.

Quero pensar que são as drogas que estão falando por ele, porque minha vontade é de esmurrar sua cara perfeita e manda-lo pra puta que pariu.

— Vai embora. — digo calma. — não do quarto, da minha casa. Quero você fora daqui. Tô nem aí se é o melhor amigo da Any, mas quando eu estiver nessa casa e você colocar um pé nela as
coisas vão terminar muito mal, não quero te ver, pelo menos aqui não. Vai ser escroto na casa da sua mãe. — agora.

Quando a última frase sai da minha boca ele franze o cenho, mas rapidamente muda a face e sai do meu quarto. Dois minutos depois ouço a porta ser aberta, no mesmo segundo que é fechada com brutalidade.

São três da manhã, hoje foi o domingo mais longo da minha vida, além do mais, daqui há 3 horas devo me levantar.

Sei que disse milhões de vezes que ia ficar longe daquele menino, mas agora é serio. Ele ultrapassou o limite de babaquice. Me chamou de puta. Desde que terminei com Lamar não deixei nenhum homem me humilhar, e não vai ser agora que vou deixar. Ele é só um babaca.

Meus pensamentos são interrompidos pela porta do meu quarto se abrindo. Uma Any cansada, com cabelos assanhados e os olhos praticamente fechados pelo sono aparece.

— Que porra aconteceu? São as 3 da
manhã caralho, quero dormir em paz. —reclama com mau humor — Cadê o
Josh? Ouvi a porta ser batida.

— Seu amiguinho entrou no banheiro
enquanto eu estava quase tomando banho, me seduziu e bom, as coisas esquentaram. Mas logo mandei ele parar, como homens não aceitam um não como resposta eles ficam putos, pensando que desse jeito vão intimidar
alguém. O caso ele me chamou de puta e mandei ele fora daqui.

HOT DARE - Adaptação Heyosh Onde histórias criam vida. Descubra agora