Heyoon Jeong
Nossa viagem estava sendo maravilhosa, sem dúvidas uma das melhores que já fiz na vida.Josh me levou pra vários lugares lindos da cidade e já conheci bastante parte dela.
Juntos fizemos turismo, enquanto ele segurava minha mão e passeávamos eu ia tirando fotos de tudo o que via pela frente, acredito ele ter terminado meio cansado de mim, mas não parou de sorrir em nenhum momento que estivemos juntos, e porra, como eu amei isso, como amei ver que ele reservava aquele sorriso só pra mim.
Também, na manhã seguinte de ter chegado fomos cedinho pra praia, lá vimos o amanhecer e depois demos uma mergulhada, nadamos tranquilos naquele maravilhoso mar que parecia estar reservado especialmentepara nós dois, pois não havia mais ninguém.
Mas a melhor parte daquela manhã foi quando saímos da água e voltamos pra sentar na toalha, como não, meu insaciável namorado conseguiu me convencer fazer amor no meio da praia, molhados, mas devo que confessar que foi ótimo, como sempre.
Faz uma semana que estamos aqui, já considero Cecília minha nova avó.
Os meus já morreram há uns anos atrás, desgraçadamente. Cada dia que passo aqui é melhor que o anterior, a companhia dessas duas pessoas maravilhosas é super reconfortante e agradável.
Estamos na véspera de natal, Josh saiu pra comprar uns presentes e Cecília e eu estamos preparando a janta e os decorativos pra essa noite.
Já tenho o presente de Josh há um tempinho, consegui ele em Los Angeles, e como esqueci comprar alguma coisa para sua avó e na verdade também não sabia o que poderia lhe dar, dei o dinheiro pro Josh comprar algum presente da minha parte, é o mínimo que poderia fazer pra agradecer o quão hospitalizaria ela está sendo comigo.
Estive mantendo o contato com Sina e
Any, odeio ter mentido pra elas sobre onde estou realmente, e estou me sentindo a pior a amiga do mundo. Mas elas me contaram que estão se divertindo muito juntas e que a família da Si amou a A, eu sei que para a Sina deve ser difícil esse natal, pois, é o primeiro sem o irmão, entao fico muito feliz pela Any estar junto com ela.Também conversei hoje cedo com meus pais, e também me sinto péssima mentindo pra eles. Os dois disseram sentir minha falta por esses dias, mas que está tudo bem porque tudo o que querem é eu feliz, e eles amaram que minha felicidade seja a causa do Josh.
A festa lá em Nova Iorque vai ser realizada hoje a noite, com pelo menos cem convidados... e que suponho que o desgraçado do Ron seja um deles.
Josh e eu não voltamos a tocar naqueles assuntos delicados, não falamos sobre seu pai, nem sobre o que iríamos fazer, simplesmente ignoramos tudo e por agora estamos fingindo que tudo é perfeito.
— Heyoon, minha querida, esqueci de comprar umas verduras essenciais para o jantar dessa noite, poderia ir no mercadinho que tem aqui perto pra mim, por favor? — perguntou- me Ceci no seu inglês misturado com espanhol.
— claro que si. — respondi secando as mãos
no avental e tirando-o. — faça a lista das
coisas que precisa, vou lá em seguida.pelo clima tropical daqui, ao contrário de
riverdale, faz um calor de morrer, então estou vestindo um short, uma camiseta sem mangas e um chinelo.cecília escreveu com rapidez no papel e me entregou ele. eu já tinha ido com Josh pelo menos umas tres vezes naquele mercadinho, então já sei onde fica e consigo ir sozinha.
— volto em dez minutinhos. — avisei e saí.
o vento quente de jalisco me pegou, meu cabelo estava amarrado em um rabo de cavalo. gostei muito desse lugar por ele ser bem calmo, por essa zona não mora muita gente, e todos os vizinhos se conhecem entre si, e o fato de ver o mar e escutar as ondas melhora tudo muito mais.
peguei mais cor durante essa semana e minha pele está com aquele moreno típico do verão.
entro no local, onde ao invés de estar a senhora que esteve as últimas que vim tem um homem no caixa olhando pra tv.
— Feliz navidad. — cumprimento ao entrar
com um sorriso sem mostrar.o homem levantou o olhar rápido e murmurou um "obrigado" em espanhol e voltou seu olhar pra tela. antipático.
peguei as coisas que cecília pediu e alguns doces e coisinhas mexicanas só pra provar mesmo. esse lugar tem de tudo um pouco, ele é simples mas o acho legal, é tipo um target bem pequenininho.
quando voltei pro caixa não tinha ninguém
lá, percebi que o local estava vazio, uma coisa compreensível pois todo mundo deve estar preparando seus comemorativos em casa, sem contar que por esse barrio não mora muita gente.decidi esperar pelo homem uns minutos, ele deve ter ido no banheiro.
cinco minutos se passaram e ele ainda não apareceu.
eu ia deixar as coisas no lugar e procurar
outro lugar pra comprar o que cecília pediu.de repente a luz do local foi embora e o portão mecânico da loja fechou-se. entrei em desespero. mas que porra?
joguei tudo no chão e tentei chegar até o portão, que já estava completamente fechado e era impossível eu passar por aquele pequeno buraco. bati contra a porta, tentando chamar a atenção de alguém, uma coisa completamente inútil que não serviu pra nada.
— oi? — gritei caminhando até o caixa. — eu
estou aqui dentro! vocês me trancaram!silêncio. ninguém respondeu. eu estava
fechada sem luz em uma loja. que merda
estava acontecendo?meu coração começou bater com força, eu não estava entendendo nada. isso deve ser um erro, talvez o homem esqueceu que eu estava aqui e decidiu fechar a porta.
procurei pelo meu celular nos bolsos, mas
deixei ele na mesa da sala, merda, merda,
merda.— tem alguém aí? — gritei uma vez mais.
sem resposta.passei pro outro lado do caixa, onde tinha
outra porta, pela qual o homem deve ter saído. a abri, entrei em uma pequena sala, não consegui ver muita coisa, as luzes também estavam apagadas, elas não funcionava, tentei ligá-las e nada. bati contra algumas estantes tentando encontrar alguma coisa que me ajudasse sair daqui. eu estava perdendo o controle. não conseguia entender nada. não estava pensando com claridade. minha respiração começou falhar.Puta merda
Puta merda
Puta merda!respirei fundo e inspirei tudo pra fora, repetindo isso cinco vezes. não me acalmei, tudo pelo contrário, me desesperei ainda mais.
eu estou presa numa loja, na véspera de
natal, como alguém vai me achar? talvez josh perceba que ninguém demora tanto pra ir no mercado que tem do lado de casa e venha me procurar. também não é todo esse drama que estou fazendo.— socorro! — gritei o mais alto possível.
— eu estou presa aqui dentro!me movimentei pelo pequeno espaço, aqui deve ter uma porta, por onde o homem saiu então?
e sim, tinha uma porta, mas adivinha o que? ela estava trancada também.
tentei com todas as minhas forças abri-la, até quase arrancar o pomo. nada aconteceu. como essas coisas acontecem comigo?
alguém iria aparecer. eu sei que alguém vai. a cada momento eu ia ficando mais e mais desesperada. apoiando minhas costas contra a parede deslizei-me até o chão, sentando pra tentar me acalmar.
não sei quanto tempo se passou, talvez
segundos, talvez minutos, mas pra mim
foram horas até a porta se abrir de um chute e a figura do homem de antes aparecer.levantei de um pulo do chão e soltei um
suspiro de alivio.da última coisa que lembro foi do mesmo
homem sussurrando com uma voz que arrepiou cada canto da minha pele de um
jeito terrorífico:— fica tranquila, pequena.
enquanto senti uma agulha furar contra
minha coxa.______________________________
*capitulo não revisado.
Não esqueçam de votar e comentar sempre o que estão achando 💃🏽
Desculpem qualquer erro:)
VOCÊ ESTÁ LENDO
HOT DARE - Adaptação Heyosh
FanfictionHeyosh Adaptação// +16|| Heyoon, Any e Josh estavam se divertindo na sua casa, todos bêbados e jogando o jogo da garrafa. Heyoon só não esperava que Any fosse chegar a esse ponto: "Heyoon, te desafio a rebolar no pau do Josh." Essa história não...