Sam era uma assistente da equipe de marketing de uma empresa de brinquedos infantis, dívidia o apartamento com sua melhor amiga Andréa desde a faculdade.
Samantha é uma mulher de 26 anos, brasileira que não estava preparada, como todo mundo, para o...
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O dia nem amanhece mas já estou em alerta, sinto ansiedade e nervosismo, me levanto para preparar nossas bagagens para a viagem, aproveito enquanto Lucy dorme para tomar banho e me trocar, mas quando saia do banheiro ela me esperava na porta.
-Bom dia Sam. -Bom dia Lucy, acordou cedo hoje. -você também hehe.
Eu saio e ela entra no banheiro a gente se troca e descemos as escadas.
Mas ao chegarmos na sala de estar não encontramos ninguém Me sento na janela e fico observando a rua. Lucy senta no sofá e fica encarando um quadro na parede.
Alguns minutos se passam e vemos Nicholas descendo as escadas com duas bolsas em cada lado. Em seguida Natália com uma mala.
-Ah já acordaram.
-Sim, a noite foi inquietante.
-Digo o mesmo Sam, meu marido já está vindo.
-Certo, a gente pode ir preparando os carros enquanto isso.
-pode ser.
Eu e as crianças colocamos nossas malas, bolsas e suprimentos dentro dos carros enquanto Natalia enchia o tanque de gasolina.
-Opa gente, aproveitei pra fazer as armas.
- ah boa ideia.
Ele balança dois cabos de rodo e vassoura.
- a amor já deixamos tudo preparado.
-ah nossa, demorei tanto assim hahaha.
-Entao vamos, temos muito o que fazer, Lucy se comporte e escute a tia, ok?
Ela acena com a cabeça que sim e faz o sinal de ok com as mãos ( 👌 ).
O pai troca umas palavras com o filho e nos dois partimos.
Saímos pela porta do beco, andamos cuidadosamente até a rua, tudo tranquilo.
Andamos por entre as casas até a esquina e avistamos uns zombies, nossas únicas armas são dois cabos de rodo e vassoura, temos que evitar ao máximo conflitos.
-ei tá vendo alí Sam?
Ele aponta para um beco entre as últimas casas da rua.
-Sim, tô vendo.
- a gente pode passar por alí para a próxima rua só tem o risco de ter algum zombie lá.
- bom eu acho que é o nosso único plano.
Eu desço na frente e sinalizo que tá tudo bem, ele desce em seguida do murinho em que estávamos, atravessamos a rua e andamos até o beco.
Ele passa na frente e faz sinal de shh.
Passamos pelo beco, sem problemas, andamos mais um pouco, sempre cuidadosamente e chegamos ao mercadinho.
- e agora?
- agora a gente dá a volta, pelos fundos.
Fazemos seguinte o plano, e para a nossa sorte estava aberta. - vamos- ele susurra.
Entramos no mercadinho, pequeno mas com bastante coisa básica que estamos precisando, nos dividimos e enchemos nossas mochilas de suprimentos.
Terminamos tudo o mais rápido possível e vamos em direção pra saída, mas ele silenciosamente me avisa que tem um trio de zumbis por perto, mas já estávamos de saída. Saímos pelos fundos e atravessamos a rua, percebemos que aqueles zumbis que tínhamos visto tinham se aproximado do mercado, mas fazemos nosso caminho com sucesso. Chegamos naquele beco, eu passo na frente dele e digo:
-deixe eu me arriscar dessa vez.
E acente que sim. Eu entro primeiro no beco, ele logo em seguida mas ele trava no meio do caminho.
- ei o que houve? -Susurro.
- Minha mochila caiu. -Susurro.
Eu continuo andando quando der repente, Pierre começa a gritar e puxar meu ombro.
- P-Pierre???!??
-Socorrooo!!!!! Alguma coisa me pego!! Me ajuda Sam!!!!
Eu fico completamente em choque... tentando voltar a pensar mas estou com muita adrenalina no corpo. Eu pego a bolsa do Pierre e jogo junto com a minha para fora do beco e volta para tentar puxar ele.
-Calma Pierre eu tô tentando- *Puxa o braço dele com toda a força*.
-Aaaaaah Sam eu não quero morrer.
Ele começa chorar e babar e consigo finalmente ver seu braço sendo mordido por um zumbi... completamente ensanguentado.
-Pierre...meu deus..
-eu não quero olhar Sam...mas eu sei que é muito ruim, tá doendo muito.
E todo o desespero do Pierre e agora os grunhidos do zumbi me fazem querer vomitar de nervoso. Pierre tenta se mexer me empurrando para frente mas isso faz outro zumbi agarrar sua pergunta. Sua cara de dor é nítida e seus olhos começam a perder o brilho.
-Sam...vai embora...
- Não vou te deixar aqui!!!
-Sam...por favor...eu sei
- Não não não o que eu vou dizer??!!!
-Você sabe...
- Não Pierre...
-Saaaaaaai vai embora...Salva a minha família...por favor!!!!!
Ele começa a se jogar para trás enquanto me empurra pra frente. Eu limpo meu rosto coberto de lágrimas e respingo de sangue, pego as mochilas e vou para casa, tentando não olhar pra trás e pensar em quem precisava de mim. Mas apenas a voz de Pierre pedindo ajuda me vinha a cabeça...
