Bicicleta de rodinha (ChangLix)

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Changbin e Felix aproveitavam a companhia um do outro no sofá, espreguiçados e imersos na calmaria de uma tarde preguiçosa, quando a monotonia parecia tomar conta de tudo

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Changbin e Felix aproveitavam a companhia um do outro no sofá, espreguiçados e imersos na calmaria de uma tarde preguiçosa, quando a monotonia parecia tomar conta de tudo.

— Tive uma ideia! — Changbin disse de repente, rompendo o silêncio.

Felix, curioso, levantou a cabeça, os olhos vivos. — Que ideia, hyung?

— Vamos andar de bicicleta. O que acha? — Changbin sugeriu com um sorriso de criança, os olhos brilhando.

Felix hesitou, rindo de si mesmo. — Ah... eu só sei andar com rodinhas...

Changbin deu uma risada leve, puxando Felix pelo braço em direção à rua. — Vem, eu te ensino! Nem é tão difícil.

Pegaram as bicicletas, e Changbin passou uma delas para Felix. Com um empurrãozinho de incentivo e palavras de apoio, ele posicionou-se atrás, pronto para ajudar a qualquer momento.

— 3... 2... 1... Vai! — Felix pedalou com cautela, as pernas um pouco trêmulas, mas para surpresa de ambos, ele conseguiu manter o equilíbrio... até que não conseguiu mais.

— Eu vou cai... — Antes de completar, ele perdeu o controle, soltando uma risada desajeitada ao cair. Mas Changbin, em vez de ajudá-lo de imediato, deixou-se cair ao lado dele, enchendo seu rosto de beijos rápidos e carinhosos, arrancando risadas mais altas e despreocupadas de Felix.

— Hyung, para! — Felix disse, rindo tanto que as palavras mal saíam, tentando se esquivar das brincadeiras de Changbin.

Quando o riso se acalmou, ficaram em silêncio, os olhares conectados de uma forma diferente. Changbin se aproximou, e como quem cede a algo inevitável, encostou os lábios nos de Felix. O beijo foi lento, suave, um gesto que dispensava qualquer palavra.

Percebendo onde estavam, decidiram que seria melhor voltar para casa. Pegaram o elevador, e antes que as portas se fechassem, Changbin se inclinou para distribuir beijos pelo pescoço de Felix, que prendeu a respiração, surpreso e risonho.

— H-hyung... aqui não... — Felix sussurrou, entre risadas nervosas.

Mas Changbin continuou, e assim que as portas do elevador se abriram, ele puxou Felix para dentro do apartamento. Entre risos e sorrisos tímidos, caminharam até o quarto, onde se perderam em carícias e abraços, descobrindo cada detalhe um do outro como se estivessem desvendando um segredo precioso.

Aquela tarde, que começara tão parada, terminou aquecida por momentos que só pertenciam a eles. No riso compartilhado, no toque, e no carinho, sentiram a simplicidade do desejo de estarem juntos. A monotonia da tarde transformou-se em algo que os dois sabiam que nunca esqueceriam.

Straylix (reescrita)Onde histórias criam vida. Descubra agora