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Inspirado em ready for love do BLACKPINK ...
Felix estava perdidamente apaixonado por Jeongin desde os 15 anos, mas o coração de Jeongin carregava um trauma profundo, que o tornava relutante em se entregar novamente a um amor. Apesar de todos os obstáculos, Felix sempre deixou claro que estava disposto a esperar o tempo que fosse necessário para que Jeongin se sentisse pronto para amar. Assim, cinco longos anos se passaram, e Felix continuava fiel à sua promessa. Mas naquela noite, no bar, ele se viu em uma crise, questionando se ainda valia a pena esperar.
— Você tá bebendo muito, Felix. Não é melhor parar logo? — Yeji perguntou, preocupada com o estado do amigo, observando-o balançar levemente na cadeira.
— Impressão sua, Hyunji-Yeji! Vocês são muito parecidos — o garoto respondeu, rindo, mas quase caindo da cadeira. A risada se misturava com a música alta do bar, e a euforia momentânea disfarçava a angústia que sentia por dentro.
— Vamos embora logo, Felix. Você vai acabar se machucando — ela insistiu, já percebendo que não era uma boa ideia deixá-lo ali. Com um suspiro resignado, Felix se rendeu, e Yeji, que claramente não havia bebido, o guiou até o carro.
— Deixa eu dirigir! — Felix implorou, fazendo um bico que faria qualquer um ceder, mas o estado dele era evidente.
— Você bebeu! Tá maluco, cara? — Yeji já estava perdendo a paciência, mas a preocupação com seu amigo superava qualquer frustração.
— Unnieeee! — o mais novo disse, fazendo uma manha, mas Yeji estava firme. Ela abriu a porta do carro, empurrando-o para dentro antes de entrar e ligar o carro. Ela sabia que ele morava com outros sete garotos e que não tinha certeza de quem poderia cuidar dele naquela noite. Estava exausta de ser a responsável.
Ao chegarem em casa, Felix entrou e imediatamente começou a cantar uma canção de sofrência, a melodia ecoando pelos corredores. E, como se tivesse um sensor especial para essas situações, Jeongin apareceu na porta.
— Felix? Bebeu de novo? — A preocupação e a culpa estavam visíveis em seu rosto, e ele sentia o peso da responsabilidade.
— Que? Nunca, meu amor! — Felix começou a cantar de novo, mas a brincadeira foi interrompida por Jeongin.
— Vem, eu vou te dar um banho. — Com isso, Jeongin puxou Felix para seu quarto, onde ele começou a preparar um banho quente para o amigo, um ritual que já conhecia bem.
Depois do banho, eles se sentaram na cama, e Jeongin já sabia que precisava falar sobre o que estava acontecendo.
— Desculpa de novo, I.N — Felix disse, sentindo-se culpado, embora soubesse que isso fazia parte de sua amizade. Ele impulsivamente abraçou Jeongin, fazendo carinho em seus cabelos, buscando um conforto que só ele poderia oferecer.
— É minha culpa, hyung... — Jeongin murmurou, segurando o abraço, sabendo que sempre cuidava de Felix quando ele estava bêbado.
— Não é culpa sua por não me corresponder... — Felix disse, um sorriso triste nos lábios.
— E não é a mesma coisa? — Jeongin deu uma pequena risada, colocando suas mãos no rosto de Felix, buscando seu olhar.
— Sabe, hyung... Na verdade, eu acho que agora estou pronto para amar — Jeongin disse, e as palavras fizeram os olhos de Felix se arregalarem, um sorriso radiante iluminando seu rosto.
— Você vai me aceitar na sua vida? — a voz de Felix estava trêmula de expectativa.
— Você sempre esteve na minha vida, hyung. — Nesse momento, lágrimas encheram os olhos de Felix, o peso dos anos de espera finalmente começando a se dissipar.
— Eu prometo te proteger, Jeongin — Felix disse com sinceridade, e o mais novo sorriu, dando um selinho no Lee antes de encostar suas testas.
— Pensar que há pouco tempo eu estava enchendo a cara em um bar por sua causa, e agora estou aqui, do seu lado... É surreal — Jeongin deu uma risada nervosa, tocado pela situação.
— Desculpa te fazer esperar por tanto tempo, Lix — Jeongin murmurou, dando um beijo suave na testa de Felix, um gesto que dizia mais do que mil palavras.
— Pelo menos você finalmente me aceitou — disseram, trocando carícias suaves, ambos sentindo a felicidade pulsar entre eles. O tempo parecia ter parado, e aquele momento se estendeu, enquanto se afundavam na companhia um do outro.
Finalmente, cansados, os dois se deitaram, ainda agarradinhos, desfrutando da paz que a noite havia trazido. O futuro agora parecia promissor, cheio de possibilidades e, acima de tudo, amor.
