Café multiversal.

O Harry Original faz uma visita.

Um Harry Potter de vinte e dois anos para em um café para relaxar e reencontra alguém que preferia nunca vê novamente.

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Harry se arrastava mais do que andava , foi um dia exaustivo. Ele nunca iria entender esses loucos que tentavam a todo custo trazer Voldemort de volta, foi o terceiro só essa semana , nunca eram idiotas incompetentes, sempre bons com a varinha , rápidos com as maldições sombrias.

Ele gemeu massageando o braço , tinha sido uma queda dolorosa, mas o comensal da morte foi para Azkaban, o que significa sucesso.

Suspirando Harry parou ao avistar um café colorido do outro lado da calçada, ele nunca o viu antes, acabou de abrir? Ele se perguntou por um segundo antes do cheiro de café fresco chegar até ele e quase o fez gemer de desejo.

Ele precisa de um café. E sem pensar ou duvida ele atravessa a rua do beco diagonal, o presente que deveria comprar para Gina foi empurrado para o lado da mente, ele iria comprar depois do café, talvez pegasse um bolo para a sua esposa, Merlin sabe como ela está com todos os hormônios da gravidez, um bolo de chocolate e o presente definitivamente faria Gina mais feliz.

Com um sorriso no rosto com o plano recém formado Harry entra no café que está vazio para a sua surpresa, o atendente está de costas para ele, fazendo algo atrás do balcão. Harry fecha a porta atrás de si e lê curioso as letras na parede.

' Café multiversal '

Ele sorrir para o nome bobo.

É um café pequeno sem mesas, porém colorido e cheio de vida , com apenas um balcão grande cheio de bolos lindos e bancos a sua volta. Harry se senta e deixa o balconista mexer nas máquinas , ele pode esperar, depois de um dia tão cansativo é bom simplesmente se sentar e relaxar , o cheiro de café e dos bolos também é mais do que agradável.

Pegando o cardápio no balcão ele começa a ler suas opções.

" Desculpe a demora , obrigado por esperar senhor. Já tem algum pedido em mente ?"

Harry levanta os olhos com a boca já formando a palavra café quando congela, seu sorriso cai e seus olhos se abrem em horror.

Atrás do balcão com um sorriso gentil com um boné e avental arco-íris escrito 'café multiversal ', segurando um bloquinho de notas e uma caneta está Tom Riddle.

Harry não pensa , ele se move, pulando do banco ele levanta a varinha e lança um expelliarmus silencioso, mas que deveria ter força o suficiente para lançar Voldemort contra a parede. Nada a conhece , o coração de Harry acelera , porém ele é inteligente o suficiente para se recuperar e gritar.

" Expelliarmus !"

Nada acontece. Nem mesmo um fio de vermelho sai da sua varinha. Voldemort apenas pisca duas vezes, o sorriso que outrora parecia gentil agora era desconfortável.

" Okay... olhos verdes, já sabe o que vai querer ?"

Harry olha sem acreditar para o adolescente Voldemort a sua frente, verde e vermelho sem encontram sem piscar.

Sem surpresa nenhuma é Harry que estala primeiro.

" Que porra é essa ?! Como você volto ?! O que você quer Voldemort ?!"

Voldemort apenas suspira e abaixa o bloco de notas.

" Por quê nunca fazem apenas o pedido e vão embora ?"

Ele sussurra para si mesmo.

Harry só pode olhar sem acreditar , Voldemort não choraminga. O adolescente se recupera rápido e lança a Harry um sorriso cheio de dentes.

" Bem vindo ao café multiversal ! O único café capaz de viajar por todas as dimensões, para começar meu nome é Tom Riddle, como você pode vê está escrito no meu crachá."

Para enfatizar Voldemort, Tom , aponta para o peito onde Harry vê o crachá dourado brilhando com o nome Tom Riddle.

" Sou apenas um funcionário, estou trabalhando aqui para pagar minha faculdade. Você pode ir até a porta se não acredita em mim."

Tom acrescenta quando o olhar de Harry não para de queimar em raiva.

Harry não acredita, é claro que não. Mas como sua varinha parece inútil agora e o adolescente na sua frente é perturbador de se olhar Harry caminha até a porta sem nunca tirá os olhos de Tom que apenas o está observando agora com tédio. Abrindo a porta o que Harry encontra é o infinito.

Tudo e nada , ele olha sem piscar por vários segundos incrédulo. Isso não pode está acontecendo.

" Eu não iria lá fora se fosse você, alguns versões suas foram e todos morreram, idiotas teimosos, é bem triste na verdade, eu tentei avisar sabe?"

E contra todos os seus instintos Harry resolve escutar o adolescente, ele se afasta e fecha a porta.

Seus olhos voltam para Tom que acabava de terminar de preparar um copo bem grande de café.

" O que você quer?"

Harry rosnou.

Tom sorriu e apontou para o banco que Harry a poucos minutos se sentou.

Ele poderia lutar, atacar aquela versão de Voldemort com os punhos, porém não podia se arrisca, Harry estava em um lugar desconhecido com um Voldemort esquisito, ele jogaria o jogo e então daria um jeito de volta para Gina.

Harry se sentou e Tom imediatamente colocou o café na sua frente.

O adolescente revirou os olhos quando Harry não fez nenhum movimento de pagar o copo.

" Você é sempre tão teimoso olhos verdes. É o que você ai pedir não é mesmo? Um copo de café extra grande."

" Como você sabe?"

Tom deu ombros e Harry tentou não se contorcer com o gesto despreocupado do garoto.

" É o que você sempre pede , pelo menos quando é um auror e tem essas olheiras gigantes, vai ser dois galões."

Harry pisca e muito lentamente toma um gole da bebida, é delicioso, ele espera pelo efeito de uma poção que nunca vem e com cautela deixa dois galões caírem na mão de Riddle que guarda um no bolso rapidamente enquanto o outro ele deixa cair no caixa.

Harry aperta os olhos com o roubo descartado e Riddle faz o inesperado, ele rir , uma risada humana e normal.

" Você sempre faz a mesma cara, não se preocupe, o chefe me deu permissão para isso."

Ele tinha mencionado isso antes, que não era o dono, apenas funcionário.

" Quem é o seu chefe ?"

Tom sorrir e olho para o relógio pendurado da parede antes de volta seus olhos vermelhos para Harry.

" Harry Potter. Ele é o meu chefe. Você pode sair agora, já voltamos para a sua dimensão."

Harry só pode ficar com a boca aberta. Ele era o dono naquele lugar estranho.

Tom lhe dá um longo olhar parecendo quase preocupado.

" Se eu fosse você me adiantaria, nunca se sabe quando vamos voltar aqui."

E isso faz Harry se mexer, ele correr para a saída e suspira aliviado ao vê o beco diagonal, ele sai , porém não fecha a porta, em vez disso olha para Riddle que ainda não saiu de trás do balcão.

Ele não sabe o que dizer, o que perguntar.

Como esse lugar é possível?

Tem realmente outro ele por aí?

Tom sorri e acena com a mão, Harry pisca e o café se foi, deu lugar a um beco vazio.

Harry só pode ficar ali parado no beco com o copo extra grande de café na mão.

Em algum momento ele sai do seu estado de choque e continua a sua caminhada pelo beco, ele tinha que compra um presente para Gina.

E Harry chega a um entendimento consigo mesmo, aquele café nunca existiu.

Algumas coisas eram melhor sendo esquecidas e nunca mencionadas novamente.