Café multiversal.

Zombies

Zombies ! São a porra de zombies ! Harry está furioso e impressionado para saber quem é o culpado por esse show de merda.

Balançando o seu taco de beisebol, Harry esmagada a cabeça de outro zombie. Não era assim que ele imaginou que passaria o seu aniversário de dezeseis anos, mas para ser sincero ninguém esperava esse ano fosse tão horrível. Quer dizer ele no máximo esperava a volta de um louco com cara de cobra e não a porra dos mortos vivos.

Nem ele , muito menos o mundo bruxo esperava que os trouxas estragasse tudo tão completamente.

No começo todos escolheram ignorar o pânico em massa dos trouxas sobre uma nova doença. Dificilmente infectou magos, uma das poucas que já atingiu seu povo era o HIV que poderia ser facilmente curado.

Por isso enquanto o mundo trouxa queimava, o mundo bruxo estava vivendo normalmente. Harry e Hermione foram removidos de suas casa antes que as coisas piorasse e por mais que Hermione amasse seus pais, a jovem bruxa escolheu acreditar que essa doença misteriosa era menos letal que um lorde das trevas e não se preocupou tanto quanto deveria ao os abandonar os próprios pais para a própria sorte ou morte no caso.

Hermione errou e errou feio. Por mais satisfatórias que essas palavras poderiam ser em outro contexto, nesse Harry preferia que sua amiga estivesse certa. A doença piorou tanto que quando chegou nos magos havia muito pouco a ser feito, a ordem tentou ser os cavaleiros dourados que o mundo mágico precisava, mas Harry não estava muito interessado nisso. No final o chapéu não estava tão errado assim.

Harry teria se dado bem na sonserina, ele poderia ter sido ótimo lá, porém ele não queria. Harry passou toda a vida até aquele momento pensando como um sonserino, pensando apenas em si mesmo, sempre preocupado em apenas se salvar de Duda e sua gangue, ele nunca pensou duas vezes antes de culpar outra criança por qualquer coisa se isso o livrasse de uma surra do seu tio ou primo.

Quando descobriu sua história, sua herança com os mágicos, Harry quis mudar, ele queria ser o herói que todos esperavam dele, ele queria ser aceito, ser amado, ser o filho pelo qual seus pais tivessem orgulho, então Harry afogou aquele lado que só se preocupava por si mesmo, ele abandonou qualquer egoísmo e se entregou de corpo e alma no molde de herói. Ele estava disposto a jogar esse jogo de matar Voldemort ou morrer tentando, em parte pelo amor de toda aquela população e em parte por vingança pela vida que ele poderia ter tido se não fosse por Voldemort.

Porém quando a doença veio e ele viu em primeira mão o que acontece com os infectados toda aquela parte da sua personalidade que ele matou, voltou a vida junto com os mortos. Harry estava bem com morrer se isso significa levar aquele monstro com ele, mas se tornar uma daquelas coisas era outra história. Então quando seus apelos de se agruparem para sobreviver a toda aquela crise foram ignorados, ele não pensou duas vezes em cortar suas perdas, quando seus aliados trouxeram um Fred Weasley infectado na esperança de encontrarem a cura. Não, Harry não iria se tornar uma daquelas coisas.

Então ele fugiu, pegou suas coisas e correu. Foda-se eles, foda-se a cura, foda-se todos que morreram ou vão morrer. Harry era um sobrevivente, ele não iria cair por culpa de outros o arrastando para baixo. No final, sua sobrevivência é mais importante.

Uma pequena parte dele se envergonhou pela sua covardia, porém quando a mágica começou a desaparecer e cidades mágicas inteiras foram engolidas pela doença, Harry percebeu que fez a escolha certa.

No final era isso do que se tratava, ele pensou esmagando um crânio.

Era matar ou morrer.

~

Tom observou o seu império queimar.

Seus seguidores berravam de dor enquanto o fogo os engolia.

Suspirando o ex lorde da trevas se virou caminhando para longe da mansão Malfoy, seus seguidores duraram mais do que a maioria das sociedades mágicas, mas bastou um idiota para trazer a doença para dentro das suas muralhas já enfraquecidas.