CAPÍTULO 8

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POV EMMA
Eu subi com Millah e fiquei esperando Mérida ir para o quarto de Regina, quando eu desci Regina estava no sofá.
Emma: Oi.
Regina: Oi Emma...
Emma: Por que estavam brigando?
Regina: Pelo mesmo motivo que ela briga sempre.
Emma: Ciúme?
Regina: Exatamente, e sem motivo.
Emma: Eu também teria ciúme de você.

Ela sorriu e eu fiquei feliz por conseguir tirar um sorriso dela, eu mudei de ideia em relação a voltar para a empresa de Cora, ainda bem que não toquei no assunto.
Emma: Zelena me disse que você está de férias esse mês.
Regina: Sim, vou ficar com meu filho.
Emma: Legal...
Regina: Quer ir comigo? Eu vou amanhã e você vai daqui há dois dias.
Emma: Merida não vai?
Regina: Ela só aparece por lá quando temos que ir em alguma audiência pela guarda aí fingimos ser um casal perfeito e feliz.
Emma: Está bem eu vou.
Regina: Que bom, mas você não precisa trabalhar?
Emma: Agora eu sou a chefe esqueceu?
Regina: Eu adoro que você seja a chefe.

Ela sorriu e me abraçou, nós subimos as escadas devagar.
Regina: Até mais.
Emma: Eu te daria um beijo agora.
Regina: Não, não podemos,aquela foi a última vez.
Emma: Ok, última vez.

Ela sorriu e quando ela se virou eu a puxei e dei um beijo nela.
Regina: Para com isso! Mérida está aqui!
Emma: Não tenho medo dela.
Regina: Por que você não a conhece! Durma bem, maluca.

Ela cochichou e entrou, quando voltei para o quarto Millah estava dormindo, fiquei pensando um pouco sobre o que ela tinha "cantado" ainda me olhando, eu não dormi a noite toda e fui trabalhar, quando cheguei Regina já estava lá, ela estava tão nervosa que nem ousei chegar perto, ela passou rápido por mim e não falou nada.
Ela estava com uma cara fechada e parecia brigar com alguém pelo celular, finalizei algumas coisas pendentes e depois de algumas horas subi para a sala de Zelena, no caminho vi Mérida chegar e beijar Regina nos corredores, eu juro que eu já estava me mordendo de ciúme só de ver ela beijando Regina e enfiando a mão dentro da saia dela.
Eu disse que eu tinha ciúmes mas eu não podia ter do que não é meu, não é ainda. 

Fui até a cozinha e me sentei com a cara fechada, tentando me conformar com aquilo, Regina passou lá depois de um tempo para pegar água.
Regina: Bom dia Emma Swan.
Emma: Bom dia.
Regina: Aconteceu alguma coisa?
Emma: Não.
Regina: Mesmo?
Emma: Sim.
Regina: Não acredito em você!
Emma: Não tem que acreditar, Vai lá na sua esposa.
Regina: Tá com ciúme?

Ela sorriu e franziu as sobrancelhas, eu dei de ombros.
Regina: Você tá com ciúme?
Emma: É, mas você não é minha, então não posso reclamar.

Ela deu uma gargalhada baixa e deu dois passos até chegar na mesa, ela se abaixou, apertou meu pescoço e colou a boca no meu ouvido e sussurrou.
Regina: Bobinha... quando você entender que ela não chega aos seus pés na cama e que só você me faz gozar... sua cabecinha vai explodir.

Ela se levantou e saiu andando.
Emma: Essa mulher ainda vai me deixar louca...
Zelena: Falando sozinha?
Emma: E... estava pensando alto.
Zelena: Então? Pensou na minha proposta?
Emma: Acho que nesse momento não Zel... ainda preciso terminar algumas coisas por lá.
Zelena: O convite sempre vai estar de pé!
Emma: Eu sei, agradeço por isso.
Zelena: Tá acontecendo alguma coisa?
Emma: Não, nada...
Zelena: Porra loirão, eu te conheço, o que tá acontecendo?
Emma: É que...
Zelena: Diz.
Emma: Eu gosto da sua irmã.
Zelena: Emma... Isso tá na cara, só não vê quem não quer.
Emma: Sério?
Zelena: Não, só quando ela tá perto de você, e aí você fica toda boba e ela parece que tá caidinha por você também.
Emma: ah.
Zelena: Aproveita o momento e não se apegue tanto, ela ainda é casada.

Eu pude cumprir uma das coisas que ela disse, aproveitar o momento mas a parte do apego não dava.
Os dias se passaram e Millah foi embora, eu peguei algumas coisas e segui para NY para encontrar Regina.
Assim que cheguei eu liguei para ela e ela me mandou o endereço do hotel incrível onde ela estava, eu almocei e logo parti para lá, quando cheguei ela estava parada na portaria, e eu consegui ver ela como era antes da gente se conhecer, seu rosto mudou completamente quando viu o pai do filho dela.
Eu cheguei perto e ela pegou em minha mão para um cumprimento formal, o pai do filho dela caminhou até ela e deu um sorriso sínico.
Robin: Boa tarde.
Regina: Onde ele está?
Robin: Está vindo.
Regina: Por que veio sem ele? Pra me ver por mais tempo?
Robin: Por mim eu não te via nunca mais.
Regina: Então se mata.
Emma: Daqui a pouco vocês se beijam. 
Robin: Eu nunca beijaria ela.
Regina: Não só beijou como implorou pra transar comigo, lembra?
Robin: Erro meu.
Regina: Um erro que vai carregar até meu filho fazer 18 anos.
Robin: Nosso.
Regina: Meu.
Robin: Eu te daria um soco. 
Regina: Agora bate em mulher?
Robin: Você sempre gostou de apanhar.

CHAOTIC - SWANQUEENOnde histórias criam vida. Descubra agora