A dor de um lobisomem

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Flashback on*

— Além de ser um traidor do seu próprio sangue, ter ido para Grifinória - dizia ela com nojo - Você ainda é isso...

— Você nunca me aceitou do jeito que eu sou - disse ele arrancando suas coisas do guarda-roupa - Na verdade você e o resto dessa família não aceitam ninguém que não pense e não tenha as mesmas atitudes que vocês

— Você é um ingrato, olha tudo o que você tem, sempre teve tudo o que queria nas suas mãos

— Eu nunca tive o que eu sempre quis, eu sempre quis ser livre de vocês - diz ele gritando e enfrentando a própria mãe - Eu levei muito tempo para sair dessa casa

— Você quer ser livre então... saia da minha casa agora, se você sair daqui nunca mais ouse a passar nem perto daqui - dizia ela com um tom autoritário e com um olhar frio

Sírius demorou um pouco para descer as escadas, eu estava lá vendo a conversa deles, quando minha mãe estava para sair do quarto de Sírius eu corri para meu quarto sem fazer barulho

Um tempo depois escutei o barulho de alguém descendo as escadas e pude ouvir também o som de chave, então desci atrás de Sírius...

— Você vai me deixar aqui? - disse com um nó na garganta

Sírius que já estava com a mão na maçaneta da porta virou para trás

— Não vou abandonar você, é só que... Eu preciso ir

— Eu quero ir junto - disse entre lágrimas – Ela não pode fazer isso com você só porque você não apoia a supremacia puro-sangue, só porque você é gay e porque você é da Grifinória

— Eu prometo que um dia eu volto para te buscar... mas se eu não voltar, fuja para casa de Andrômeda e Ted

— Mas...

— Regulus, não faça nada a ponto de você levar um crucio, eu não vou estar aqui para te proteger novamente - disse ele segurando o choro

— Sírius...

— Eu te amo - disse ele entre lágrimas

Sírius depositou um beijo no topo de minha cabeça e saiu pela porta, deixando-a aberta

Flashback off*

— Regulus... Regulus - dizia ele tentando tirar Regulus do transe

— O que foi?

— Eu que te pergunto, estamos quase chegando

— Já... Eu estava pensando em Sírius

Ted olhou com um olhar de pena para Regulus, Regulus que estava com os olhos vermelhos e molhados de tanto chorar.

Desde quando Regulus entrou para os comensais ele chorava muito, muitas tragédias, mortes e várias outras coisas ruins. Presenciar tudo aquilo era muito difícil.

— Então, desde quando você tem amizade com essa Pandora Lovegood - perguntava tentando distrair Regulus

— Fiz amizade com ela no meu 3° ou 4° ano de Hogwarts... só que ninguém sabia, nem mesmo Snape e Barty

— Chegamos - diz ele parando o carro

Regulus não saiu do carro, Ted tinha o avisado para ficar dentro do carro que ele mesmo falaria com Pandora, se ela quisesse o ver ela iria até o carro.

Alguns minutos depois Ted estava voltando para o carro e Pandora estava vindo atrás dele.

Ted então abriu a porta do carro e Pandora entrou, eles precisavam ter uma conversa a sós então Ted foi dar uma volta.

Todos os Black são traidores Onde histórias criam vida. Descubra agora