Todos os Black são traidores

A marca no céu

As férias estavam sendo boa assim como as anteriores. Harry estava passando as férias na Toca e Delphini estava na Itália na casa de sua amiga Gisele.

— Eles são os únicos da família que sabem – disse Gisele servindo sua comida – E também os únicos da família que gostam de nós e apoiam o casamento dos meus pais

— Por quê?

— Você sabe que eu sou metade italiana e metade alemã

Delphini concordo enquanto dava uma garfada em sua comida.

— Meus parentes no geral não se gostam por conta da segunda guerra mundial, a Itália e Alemanha tiveram uma conflito algumas décadas atrás e isso afeta a vida dos meus parentes tanto por parte de mãe quanto por parte de pai

— Seus primos são os únicos que não ligam para isso? – questionou Delphini curiosa

— É, eles sabem bem como é isso meu tio era casado com uma Itália, todos da família da minha mãe adoraram mas eles se separam e alguns anos atrás ele se casou com uma norte americana e gerou outra confusão na família, não só por causa do casamento mas também por conta da filha deles.

Os primos de Gisele estavam passando as férias também na casa dela, eles eram muito gentis e educados assim como Gisele. O primo da garota tinha a mesma idade que ela e a irmã mais nova deve tinha apenas seis anos.

Após o almoço Gisele e Delphini foram dar uma volta pelas ruas da Itália juntamente com os primos de de Gisele. Os quatro passaram o resto do dia andando pela cidade e só voltaram ao anoitecer.

— Chegaram – disse a mãe de Gisele – Bem na hora do jantar

— Foi mal tia – disse o primo de Gisele – Acho que ninguém vai querer comer não – complementou o garoto com uma cara enjoada

— Comemos muita coisa da rua, mãe

— Nem você vai requer Delphini?

— Foi mal tia, eu adoraria mas eu só quero tomar um banho e dormir, meus pés estão doendo. – disse a garota com uma voz cansada e fraca

— E olha que ela não aguenta ficar parada – disse Gisele soltando uma risada nasal enquanto sentava no sofá

Enquanto Delphini tomava banho ela sentiu uma sensação estranha que não sentia a muito tempo, sentiu suas duas narinas sangrarem e sua mente ser invadida por uma voz, da mesma forma que aconteceu a dois anos atrás. Aquilo foi passageiro e a garota tentou não ligar muito; após ela sair do banho e se trocar ela resolveu dormir já que estava muito cansada por ter passado a tarde toda andando.

Durante o sono a garota sonhou com algo estranho, não era muito familiar mas era estranho era como ela já tivesse visto antes mas não se lembrava de onde, uma cobra com uma caveira que se mexiam, a cobra envolvida a caveira e saia pela boca da mesma mas não era uma coisa pequena era algo grande e luminoso como se estivesse no céu; a voz estava falando com ela novamente, chamava seu nome. Aquilo não durou muito e logo a garota acordou assustada e confusa.

— O que foi Phini? – questionou Gisele que esteva acordada

— Nada... o que você está fazendo acordada – disse ela olhando para o relógio de parede de Gisele – Às três da manhã?

— Eu levantei pra ir ao banheiro, tem certeza que tá bem?

— Tenho. Só foi um pesadelo – disse a garota voltando a deitar a cabeça no travesseiro

Alguns dias se passaram e os pensamentos de Delphini sempre se perdia naquele pesadelo e naquela voz.

— Tem certeza que não quer ir? – questionou o pai de Gisele