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Any 🌻

Quando eu vi aquela luz forte do caminhão vindo em minha direção, eu não consegui reagir, meu corpo paralisou literalmente, eu não sabia se desviava do caminhão, ou se tentava me proteger do cara que queria atirar em mim
Só senti o forte impacto quando fomos atingidas.

Na hora que o carro capotou, eu ainda estava acordada e ciente, no momento eu só conseguia pensar na minha pequena, que chorava assustada.

Eu fiquei presa nas ferragens do carro, portanto não consegui ir até minha pequena, eu não sei oque aconteceu depois, já que fiquei desacordada.

Acabei acordando no hospital, não sei como, Mais vim parar aqui.

Eu já implorei para a enfermeira me deixar ver minha filha, Mais ela diz que a doutora não autorizou.

- por favor Diarra - implorei novamente, esse era seu nome, Diarra, ela e uma pessoa muito simpática e atenciosa, E uma gata também - eu preciso ver como minha filha está

Diarra- larga de ser teimosa Any, eu já disse que a doutora não autorizou, se fosse por mim, Eu já teria trago sua pequena aqui, mais não sou eu que deciso isso - disse ela enquanto olhava algumas planilhas

- eu não posso nem falar com ninguém - perguntei a-olhando

Diarra- vou ver oque posso fazer - disse ele é sorri de leve

Acho que já relatei a vocês que eu odeio hospital?
Eu me sinto tão inútil estando aqui, não tenho a capacidade de fazer nada, E se eu conseguir fazer, preciso pedir permissão.

Odeio aqui também pelo meu pavor por agulhas, só de falar, já me da um arrepio, não consigo nem olhar para uma.

Descobri em alguns meses que tenho  " aicmofobia " que e um medo inconsciente de objetos com pontas pontiagudas, dizem que e comum, mais acho meio estranho, quando eu vejo uma agulha muito perto de mim, eu chego a desmaiar ou entro em total desespero.

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- quando eu vou poder ir embora - perguntei novamente, Diarra me olhou e bufou

Diarra- se você perguntar isso de novo, eu juro que meto a mão na sua cara - arquiei as sobrancelhas a-olhando

- quando que eu vou.. - parei e analisei ela pegar meu chinelo que estava no chão lentamente - você não pode fazer isso - falei e ela arquiou as sobrancelhas - eu estou doente esqueceu, isso pode dar um grande processo pro seu lindo currículo - falei e joguei uma mecha de meu cabelo para trás

Diarra- prefiro ser processada do que te aguentar enchendo meu saco

- você que aguente, ninguém mandou se formar para ser enfermeira - novamente joguei meu cabelo para trás - e outra, você tem saco - perguntei e recebi uma traviceirada na cara - o processo vem - falei novamente rindo

Mdc- vou liberar suas visitas Gabrielly  - disse ela assim que entrou em meu quarto - quer especificar alguém para vim primeiro - neguei, iria falar minha mãe, mais ela não está aqui pelo oque Diarra perguntou as meninas - está bem - disse por fim e saiu

Diarra- está sentido alguma dor - perguntou ela e logo neguei - tem certeza Gabrielly - revirei os olhos e assenti - está bem, se sentir dor, me avise bebêzão - bufei

O pai da Minha filha - Beauany Onde histórias criam vida. Descubra agora