Bell e o monstro

Vendo alguma coisa acontecer

Bell levanta da cama um pouco atordoado pelo sono, era difícil saber que horas eram no castelo, já que a única coisa que se via do lado de fora era neblina, ele passou um tempo sentado na cama pensando o que ele podia fazer, afinal ele era um prisioneiro, ele resolveu que o melhor seria sair do quarto e procurar algumas repostas para suas perguntas, ele abre a porta e do outro lado ele vê a fera pronta para bater na porta

— Você já esta acordado — Com um pouco mais de luz Bell consegue ver melhor as feições da enorme fera — ... bem, o fogão preparou o café então... eu desça para o salão de jantar

— Não estou com fome — Os dois sabiam que aquilo era mentira, Bell só não queria se sentar com a fera — Eu como outra hora

— Você quer me desafiar? — Bell se vira para continuar andando no corredor ignorando a fera — Você está me ignorando? Eu ordeno que venha comer comigo

— Eu já disse que não estou com fome — a fera prensa Bell na parede, Bell fica frente a frente com a fera que range seus dentes

— SE NÃO COMER COMIGO, NÃO VAI COMER NADA! — A fera ruge e Bell se amedronta um pouco, mas não iria ceder — FIQUE NESSE QUARTO ATÉ QUE MORRA DE FOME!

— Você só sabe conseguir as coisas assim? A base de medo? — Bell se sente um pouco tonto, mas continua a brigar com a fera — Todos aqui tem medo de você, mas acredite eu já lidei com pessoas piores

— VOCÊ NÃO SABE DO QUE EU SÓ CAPAZ! — Bell entra enfurecido no quarto deixando a enorme fera falando sozinha

o monstro soca a porta com ódio fazendo um barulho que pode ser ouvido de todo o castelo, seus criados chegam assustados tentando o acalma-lo o que se tornou uma tarefa difícil ao longo dos anos

— Monsieur não pode trata-lo como um animal — Lumiere sempre dizia o que vinha na cabeça o que nem sempre era o que a fera queria ouvir — Eu também não gostaria de comer ao lado de alguém tão mal humorado

— Eu! Mal humorado? Ele que esta fazendo birra como... como uma criança — Sr. Samovar olha severamente para a fera

— E o que você fez? Disse para o pobre rapaz morrer de fome, lembre-se ele perdeu o pai e a liberdade no mesmo dia — Sr. Samovar era o mais sensato e sábio de todos

— Mas... Mas eu... — A fera tenta arranjar algum argumento, mas sabe que Samovar tinha razão

— Peça com carrinho, élégance, eu sei que ele irá aceitar — A fera bufa de frustação e se volta para a porta

— Você gostaria de comer comigo? — Não há nenhuma resposta do outro lado — VOCÊ PODERIA SAIR DAÍ PARA IRMOS COMER?

o quarto continua em silêncio e com raiva a fera chuta a porta com todas a sua força a arreganhando, dentro do quarto Bell estava caido no chão quase perdendo a consciência por completo, ele consegue ouvir alguns trechos de conversas, mas nada coerente e sente algo o tirando do chão, braços fortes e quentes que o fazem sentir se seguro, ele desmaia deixando tudo escuro.