Para o Bell e o monstro

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— Eu... te amo... — Bell beija a fera com todo o seu amor, ele se culpa, se ele tivesse ficado, se ele tivesse o compreendido antes, nada disso teria acontecido


Bell sente uma mão segurar seu ombro, ele se vira e vê uma mulher de cabelos loiros como o sol e olhos azuis como o mais puro oceano, Bell não lembrava da sua fisionomia mais ele sabia quem ela era...


— Mamãe... — o espirito da sua mãe reconstitui a rosa, e suas pelas agora mais vivas do que nunca rodopiam pela sala


— Filho, você ensinou alguém que o que importa não são as aparências e sim o que há por dentro, você viu o homem por trás da fera e se apaixonou por ele — Bell chorava e sua mãe limpa suas lagrimas — Você merece a felicidade mais do que ninguém, e eu desfaço minha maldição... eu estou orgulhosa de você


As pétalas envolvem a fera, sua ferida começa a sumir, suas patas virão mãos e pés, suas presas, dentes, e seu pelo some dando lugar a uma pele branca, Bell via pela primeira vez o príncipe adam, a pessoa por quem ele se apaixonou, Bell corre até ele e o segura nos seus braços


— O... que...? — Adam abre os olhos com dificuldade, ouvir aquela voz de novo fez o coração de Bell acelerar


— Está tudo bem... acabou... a maldição se foi — Bell se vira para agradecer a mãe, mas ela já havia sumido, ele fecha os olhos e mesmo assim agradece por ela ter o ajudado até ali


— Bell... você ainda gosta de mim sem pelo e tudo? Né? — Adam sorri, já se sentindo muito melhor do que antes, era bom estar de volta


— Seu idiota é claro que sim — eles se beijam, a boca de Adam era doce e Bell não conseguia mais ficar sem ela, eles só se soltam quando o ar se acaba — Você me assustou tanto... se você tivesse morrido eu...


— Eu tô aqui, vivo... eu queria ter te dito isso a tanto tempo Bell, eu... te amo tanto — Adam passa uma mecha do cabelo da Bell para trás da orelha o deixando ver melhor aquele rosto — E minha versão humana não é de se jogar fora


Bell ri, ele tenta gravar na mente cada novo traço e cada novo toque, Adam continuava mais alto do que Bell, seus cabelos caramelos eram bem mais claros que os de Bell e seu sorriso o encantava, era uma nova pessoa, mas ao olhar em seus olhos azuis ele via o que sempre viu, seu amado

O castelo se remonta e volta a sua forma original, como todos ali, Bell se surpreende em ver o castelo cheio de vida, era difícil reconhecer todos


— Você nos salvou, eu acreditei em você desde o début, rapaz — Bell reconhece a voz de Lumiere, ele se vira e vê um homem alto e imponente, suas roupas eram finas e seu andar elegante — No fim o amor sempre vence


— Eu me lembro de você dizendo que "não acredito que acreditei nesse garoto" quando ele saiu para salvar o pai — Um homem baixo e rechonchudo resmungava, Bell reconheceu Horloje na hora, Lumiere pisa no pé de horloje para ele calar a boca e os dois voltam a discutir como sempre


— Esses dois nunca mudam — Adam comenta, feliz de ver os velhos amigos de volta


Bell e o monstroOnde histórias criam vida. Descubra agora