oitenta.

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Maraisa POV

Os dias passaram, e aos poucos eu sentia-me melhor. A minha respiração ainda era pesada, e sentia-me cansada com muita facilidade. A Marília não saia do meu pé, e estava sempre a querer saber como me estava a sentir. Ela tratava-me sempre tão bem, que eu até me esquecia que estava doente.

Cristiano: Maraisa, estou pronto para lhe dar alta - sorriu - mas vamos manter várias consultas periódicas, é preciso seguir a sua situação de muito perto, para garantir que temos o melhor resultado possível

Maraisa: Estou ansiosa por ir para casa - sorri sincera - eu prometo que vou ter todos os cuidados necessários

Marília: Eu vou estar no pé dela, prometo - sorriu e deu-me um carinho na cabeça

Cristiano: Ótimo - deu um sorriso

Maraisa: E quando vou poder ir? - perguntei ansiosa

Cristiano: Hoje mesmo - sorriu - estou pronto para assinar a sua alta, pode preparar-se. Vou dar apenas algumas indicações e podem ir

Ele passou então as indicações e precauções que devia ter, e saiu, prometendo voltar depois para se despedir de mim.

Maraisa: Estou tão ansiosa por ir para casa - sorri para a loira ao meu lado

Marília: Eu também, amor - sorriu - estou muito feliz

Maraisa: Vou tomar um banho, está bem?

Marília: Fico aqui à tua espera, pode ser, amor? - sorriu para mim e deu-me um selinho - se precisares, chama-me, que eu vou logo ter contigo

Assim fiz, fui para a casa de banho e tomei um banho quente e tranquilo. Vesti uma roupa confortável que a minha mulher que tinha trazido, e sai para o quarto. A minha loira estava sentada na poltrona, a mexer no telemóvel.

Maraisa: O que estás a fazer? - sorri ao entrar no quarto

Marília: Estou à espera da minha linda mulher - sorriu e levantou-se na minha direção - como te sentes?

Maraisa: Cansada, mas estou bem - puxei-a para um abraço - vou para casa, com a minha mulher maravilhosa, ter com os meus filhos lindos, só posso estar bem

Marília: Então, vamos? - sorriu - já arrumei tudo. Temos ali a cadeira para te levar até ao carro, está bem? Não te podes cansar, tens de ir com calma

Eu concordei, e sentei-me na cadeira. Ainda me cansava muito a caminhar, e se não o tivesse de fazer até ao carro, era ótimo. A Marília empurrou a cadeira de rodas até ao carro, e levava a mala com as suas coisas, no ombro.

Ela meteu a mala no porta malas do carro, e ajudou-me depois a subir para o lugar ao lado do condutor. Saiu depois para entregar a cadeira, e voltou minutos depois.

Marília: Vamos para casa? - sorriu enquanto metia o cinto e dava partida

Maraisa: Vamos - sorri e entrelacei os meus dedos nos da mão livre dela

A loira conduzia devagar até casa, demoramos cerca de 1 hora, embaixo de um sol tímido de outono.

Quando chegamos, os nossos 4 filhos apareceram da porta, na nossa direção. O Léo e o Gabriel, ajudaram-me a sair do carro e fizeram questão de me levar no colo até casa, o que nos arrancou umas boas risadas.

Maraisa: Que bela recepção - falei já sentada no sofá

Maria: Achei que os meninos hoje podia faltar às aulas - brincou - é por um bom motivo, temos as nossas rainhas de volta

Marília: Por hoje, pode ser - sorriu para eles - eu vou tomar um banho, está bem? - falou para mim e eu concordei

A loira saiu, depois de me deixar um selinho, em direção ao quarto, com a mala.

Intenção 2.0Onde histórias criam vida. Descubra agora