quarenta e quatro.

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Maraisa POV

Sentia-me feliz por estar em família e recuperada. A presença dos meus pais ali ainda me deixava um pouco assustada. Mas eles pareciam aceitar a minha vida e estarem dispostos a viver em harmonia.

As pessoas foram recolhendo aos quartos, e eu começava a sentir-me um pouco cansada. Fiquei com Maiara e Gustavo ate que Marília desceu dos quartos das crianças.

Marília: estão todos a dormir que nem anjos - sorriu ao descer as escadas

Maiara: eles estão sempre ligados na corrente, quando caem na cama dorme logo - riu - felizmente

Marília: se as noite fossem agitadas como os dias, não íamos conseguir aguentar - riu

Maiara: estou muito muito feliz por vocês - sorriu ao olhar para o meu anel

Marília: obrigada Mah - beijou-a na cabeça - eu também estou muito feliz por a senhorita ter aceite

Maiara: como se ela fosse recusar, não é? - riu - bom, vamos dormir, não é? - olhou para Gustavo

Maraisa: dormir, sei - dei uma gargalhada

Maiara: temos de começar o ano com boas energias irmã - riu

Despediram-se de nós e subiram para o quarto.

Marília: enfim a sós - abraçou-me

[...]

Maraisa: já te disse que te amo muito? - sentei-me no seu colo e abracei o pescoço dela

Marília: hm, não - disse manhosa e arrancou-me uma gargalhada

Beijei-a, primeira de forma calma, mas aumentamos a intensidade do beijo. Ainda não tínhamos trocados mais que beijos, desde que saí do hospital, e os nossos corpo gritavam um pelo outro.

Arranhei a sua nuca com as minhas unhas e senti-a gemer baixo, na minha boca.

Marília: estamos na sala - falou entre beijos

Maraisa: e? - sorri provocante

Marília: alguém pode ver-nos

Maraisa: isso é uma desculpa, Marília Mendonça? - afastei-me dela e fingi-me chateada

Marília: uma desculpa para te levar para o quarto - beijou-me com força e desejo

Levantei-me devagar do seu colo, e puxei-a na direção das escadas. As mãos dela envolveram o meu corpo, caminhando atrás de mim, sentia o seu corpo totalmente colado ao meu.

Marília: eu amo-te muito - sussurrou no meu ouvido

Maraisa: não vejo a hora de casarmos - sorri

Marília: estás feliz?

Maraisa: não podia estar mais - sorri e beijei-a parando a meio das escadas

Maiara: desculpem, desculpem, não vi nada - disse tapando os olhos e passando a correr

Maraisa: o meu cunhado deixou-te com sede, foi - gargalhei

Maiara: nem imaginas o quanto - gargalhou - comportem-se

Marília: pode ficar descansada senhorita - brincou

Marília pegou-me no colo, levando-me até ao quarto.

Marília: sentes-te bem? - perguntou preocupada

Não respondi e puxei-a para um beijo intenso, em que as nossas línguas se tocavam intensamente e em busca de mais contacto, como se quisessem fundir-se.

Intenção 2.0Onde histórias criam vida. Descubra agora