IV - 𝐀𝐒 𝐂𝐎𝐌𝐏𝐑𝐀𝐒

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— Yoi Cephi! Trás essas caixas para cá! – um de seus irmãos gritou para a garota.

— Certo! – ela pegou duas caixas pequenas que estavam no deque e ajudou a descê-las.

O bando havia chegado em uma ilha grande de porto, estavam se preparando para abastecer, e claro, Cephia estava animada para comprar roupas com Izo.

Assim que deixou as caixas no chão, se animou a ver o tamanho da ilha e tantas casas.

— Uou… – sorriu. — Essa é a primeira ilha que vejo com tanta gente!

— Algumas ilhas são realmente agitadas, então cuidado. – Haruta disse para a pequena, que concordou com a cabeça.

Cephia vestia uma roupa que Izo tinha feito para ela, um short preto com suspensório e uma blusa branca social cheia de babados, ela também estava com botinhas pretas nos pés, bonitas porém confortáveis.

— Vamos? – Izo chamou a garota.

— Sim! – respondeu com brilho nos olhos, o que fez com que Izo quase se arrependesse.

Os dois passaram horas em lojas e comprando várias roupas e acessórios, Cephia comprou roupas num estilo mais vitoriano, e Izo achou icônico as suas escolhas.

— Parece que gostou bastante desse estilo. – disse vendo a garota admirar um roupa em vitrine.

— Acho que sim, gostei muito dos babados. – ela sorriu para ele e continuaram andando.

Entraram em um restaurante para comer e pediram um suco enquanto esperavam, Cephi estava animada como sempre vendo cada detalhe do restaurante e as comidas que eram servidas em outras mesas. 

Eles já haviam feito seus pedidos e estavam no aguardo. No restaurante tocava uma música animada vinda de alguns homens no palco, para a Cephi era como a melhor melodia que já tinha escutado na vida.

— binkusu no sake wo todoke ni yuku yo
umikaze kimakase namimakase… – Izo cantarolou o refrão da música junto com os outros.

— Conhece essa música irmão Izo?! – Cephia perguntou super animada.

— Eh, bom, todos os piratas conhecem essa música, é quase um hino. – disse e bebeu sua água com gás.

— Eu nunca tinha ouvido ela antes. – ela se acomodou na cadeira e tomou seu suco de laranja que havia sido servido a pouco.

— Bem, você não é uma pirata ainda. – Izo sorriu para a pequena.

— Um dia eu vou ser uma grande pirata. – resmungou fazendo bico e o maior riu da atitude fofa.

— Claro que vai. – continuou sorrindo.

— Tô falando sério! Meu nome vai ser conhecido por toda a parte, e eu serei a tripulante mais forte do pai! – deu um sorriso de orelha a orelha.

Izo ficou surpreso e logo depois caiu na risada que sua barriga até doeu.  

— Você vai ser uma bela pirata, a melhor. – passou a mão em seus cabelos, o que fez suas bochechas corarem e seus olhos brilharem.

O clima logo foi cortado por alguns homens bêbados entrarem no restaurante e o que aparentava ser líder deles, atirar para o alto.
A música parou e Izo colocou seu capuz e o de Cephi por segurança, se descobrissem quem ele era, Cephi estaria em perigo. 

— Senhores por favor, a entrada de piratas armados não é permitida. – um garçom lhes informou. 

— ham? – o homem mirou sua arma na testa do garçom e sem hesitação apertou o gatilho.

𝐌𝐀𝐑𝐄𝐒𝐈𝐀 - 𝑷𝒐𝒓𝒕𝒈𝒂𝒔 𝑫. 𝑨𝒄𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora