I - 𝐎𝐋𝐇𝐎𝐒 𝐀𝐐𝐔𝐀𝐌𝐀𝐑𝐈𝐍𝐄

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A Moby Dick estava passando por uma ilha que estava praticamente coberta com fumaça, e os piratas que estavam no navio olhavam a ilha surpresos com tamanha crueldade da marinha e o governo.

— Oy oyaji, o que vamos fazer? – Marco perguntou ao seu capitão após pousar no deque, ele havia sobrevoado a encosta da ilha para ver se restava algum navio da marinha.

Barba branca desviou seu olhar de ódio da ilha para seu filho. — Vamos aportar e ver se tem sobreviventes. – assim que comandou, os subordinados seguiram o barco para a costa da ilha.

Newgate estava com um tremendo ódio da marinha, ver a ilha naquele estado era revoltante.

Assim que pisaram em terra firme, Barba Branca mandou dois grupos de busca e o mesmo também iria, mesmo suas enfermeiras e filhos o mandarem descansar.

— Procurem por sobreviventes e cuidado com a Marinha. – Newgate disse aos subordinados. — Eles ainda podem estar por aqui.

Marco era o comandante do grupo 1, que iria para o oeste da ilha e o capitão era o comandante do grupo 2 que iria para o leste, o ponto de encontro seria onde atracaram.

Em seu esconderijo, a princesa começou a ouvir barulho de pessoas e conversas chegando perto, assustada pensando ser a Marinha novamente, saiu correndo para o lado contrário segurando o baú com toda sua vontade, ela não queria perder a única coisa que sobrou de seu lar.

— oy Marco. – Haruta o chamou baixo, o mesmo virou em sua direção pedindo para que continuasse. — Ouvi um barulho nos arbustos. – falou olhando para onde achava que o barulho vinha.

— O barulho da cachoeira atrapalha de ouvirmos algo. – Marco diz com a mão da cintura. No mesmo instante, viu um vulto passar entre os arbustos, balançando os galhos.

— Você viu isso? – disse ao Haruta, o mesmo confirmou com a cabeça. Prestando mais atenção a mata, ficou em posição de ataque, assim como os outros.

Novamente, o arbustos se mexeu, Marco usou sua logia para atacar o que estivesse no arbusto. O conseguiu prender com sua garra, mas o que viu em seus pés o surpreendeu.

— Uma criança? – disse confuso.

Ela tinha cabelo na altura dos ombros prateados, seus olhos eram tão azuis que podiam ser confundidos com Aquamarine. A garota vestia um kimono amarelo com detalhes de flores em laranja, estava um pouco rasgado e queimado, deixando a mostra seus machucados. Ela  já estava com os olhos marejados, porém segurava firme o baú. Marco pensando que estava machucando-a, soltou devagar.

— Estamos aqui para ajudar, desculpa ter te assustado. – sorriu gentilmente, porém a garota se afastou usando uma das mão. — Parece que não foi um jeito muito legal de demonstrar isso não né? Foi mal – riu com a mão na nuca.

— Ei Marco, achou alguma… — Haruta passou pelos arbustos parando de falar assim que viu a garota. — Coisa… — terminou sua fala meio confuso. 

— Bem, parece que temos uma sobrevivente. – Marco sorriu para Haruta.

— Vou chamar o oyaji. – se afastou junto com o resto do bando.

— Então, que tal vir com a gente e nós contar o que aconteceu? – o comandante estendeu sua mão para a garota junto com um sorriso.

A princesa não sabia se podia confiar neles, mas qual era sua outra opção? Ela tinha medo deles serem da marinha, mas algo a falava que poderia confiar neles. Meio receosa, pegou na mão do homem à sua frente, o mesmo a pegou no colo contente, o que assustou a garota, mas se acostumou logo depois. Ela estava cansada, já que não havia dormido durante dois dias, com medo da marinha voltar, também estava sem comer e sua pele um pouco queimada. Por essas circunstâncias, acabou dormindo nos braços do comandante.
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𝐌𝐀𝐑𝐄𝐒𝐈𝐀 - 𝑷𝒐𝒓𝒕𝒈𝒂𝒔 𝑫. 𝑨𝒄𝒆Onde histórias criam vida. Descubra agora