capítulo 6

215 25 0
                                    

*Ayla*

Eliot me deixou em casa naquela noite, depois que comemos ficamos conversando sobre futuro eu confesso que ainda tô com bastantes medo de ser modelo e ele me disse que tá aflito pq ele também é novo nisso de ser sócio de uma agência então ele também tá entrando nisso inexperiente, nunca na minha vida imaginei conhecer Eliot Gonzalez imagina jantar com ele conversamos e trabalhar pra ele, assim que entro em casa vejo minhas malas na sala

-ué?

-sai da minha casa imediatamente -olho pra a bruxa da mulher do meu tio, cruzo os braços

-posso saber pq eu devo ir embora?

-pq você abusou de mim, que dizer me seduziu -escuto a voz do desgraçado, Valentin

-seu mentiroso, você que tentou me abusar

-ja chegar! -meu tio dá um grito, todos olhamos pra ele

-nunca que eu imaginaria isso de você Ayla, te acolhe aqui te dei casa comida, trabalho e pago a metade de sua faculdade -eu sentia decepção na voz dele

-tio...

-deixe eu terminar!, você que sempre foi uma moça educada eu sempre te dei tudo! E é assim que você retribui, seduzido o meu filho

-não tio eu juro eu nunca nem olhei pra ele direito, seu filho que viver atrás de mim, hoje mesmo ele entrou no banheiro feminino do restaurante e tentou me agarra e agora tá me acusando pq eu me defendi, tio eu nunca ia retribui oque você me deu por anos seduzindo seu filho!

-deixa de se fingida garota, manda ela embora amor manda! -a bruxa como eu queria te esganar, meu tio ficou pensando por uns 5 minutos

-Ayla... -ele dá uma pausa - saia daqui, não posso deixá-la na mesma casa que meu filho

-tio! Pra onde eu vou ? -deu pra escutar uma risadinha daquela bruxa e do filho dela

-vou te dar um dinheiro que de pra pagar um quartinho ali na esquina, depois você arrumar seu destino e também não apareça mais no restaurante e sinto muito não posso mais pagar sua faculdade

-pq você não acredita em mim? Em? Sempre é nela! -ele tira um dinheiro do bolso e estica pra mim, pego pq afinal eu preciso de um lugar pelo menos pra dormi

-saia da minha casa Ayla! -suspiro ao ouvi a voz de Sabine a mulher do meu tio a que eu tinha vontade de taca uma pedra na cabeça dela, suspiro pego minhas duas malas e saio lá pra fora sem saber oque fazer, pego meu celular e vou procurando um número de algum uber

...

Então faço uma loucura só percebo oque eu fiz depois do segundo toque eu ia desligar mas então escuto aquela voz...

-alô? -fico calada suspiro

-alô? Olha se não falar nada...

-oi Eliot... sou eu Ayla -minha voz falha, que droga

-Ayla? Você está bem?

-eu -dou uma pausa -não tá nada bem

-oque houve? -ele diz com um tom preocupado deu para perceber que ele estava falando com motorista entendi algo como "dar a volta"

-eu fui expulsa de casa, eu nao devia tá te incomodando

-por favor me espere já estou chegando, fez muito bem em me ligar -ele não me deu nem tempo dizer um obrigado apenas desligou, guardo o celular e fico o esperando, não demorou nem 20 minutos ele chegou e saio apressado do carro

-eles te machucaram? Am?

-não, não fisicamente -suspiro

-tá, vamos -ele pega minhas malas e vai levando até o carro, ele bota no porta malas depois entramos no carro o motorista sai dirigindo

-eu tô morrendo de vergonha Eliot, voce deve tá pensando um monte de coisas de mim

-não estou pensando nada, só quero te ver bem -o olho tento sorri mas a ocasião não me deixou ser simpática, apenas suspiro então sinto uma mão em cima da minha, fico ali encarando nossas mãos juntas ele acaricia, aperta as vezes por algum motivo não tiro minha mão da li pq eu estava me sentindo segura, uma coisa estranha pq conheço esse homem tão pouco tempo

O sabor Do Amor (concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora