Roseanne estava no auge de sua carreira, a voz responsável por reviver a onda gigante do rock alternativo na era digital é a maior sensação por onde quer que passe.
No entanto, nem tudo eram rosas no mundo de Rosé, o preço a se pagar pela fama era...
" Mas você sabe tão bem quanto eu que a certeza de nosso encontro será desastrosa, tão certo quanto o cair da noite e de como você vai se arrepender de novo de ter me dito palavras tão amargas através da sua boca tão doce"
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LAX AIRPORT, LOS ANGELES, CALIFORNIA.
— Atenção passageiros, aterrissaremos no Aeroporto Internacional de Los Angeles nos próximos minutos, o clima está agradável e fazem por volta de 28 graus Celsius. Agradecemos a escolha da Private Fly para seu voo particular e desejamos uma ótima estádia na California para Rosé — a voz do piloto preencheu o pequeno espaço do jatinho particular, ocasionando o despertar meio desnorteado da loira.
— Bom dia raio de sol — a voz irritantemente familiar de sua amiga Ryujin alcançou seus ouvidos e a fez apertar os olhos em busca de seus óculos escuros — Cansadinha?
— Eu dormi por duas horas o que você acha? — responde ácida, era o hábito matinal da loira de não ser muito simpática, porque não era a pessoa mais agradável do mundo nos primeiros trinta minutos de seu despertar.
— Acho que está de ressaca — a morena de mechas loiras excepcionalmente únicas abriu uma lata de pepsi e a virou.
— Anda me vigiando por acaso?
— Fazem três anos que faço tours com você, eu sei dizer quando você tá louca das ideias Rosinha — a mais nova enfatiza o apelido que despertava raiva na outra.
— Você está mais irritante que o normal hoje — alcança uma garrafa d'água e vira o líquido transparente enquanto a outra a encara insistentemente — O que foi?
— Deu pra se fazer de sonsa agora?
— Como é?
— Abre o bico, fala logo o que aconteceu! — eleva a voz por um instante — Eu sei que aconteceu alguma coisa, o show de ontem não foi um show normal, foi tipo, puta que pariu, um puta show que só a Rosé em pedaços sabe fazer, o tipo de show que você faz quando uma certa pessoa mexe com suas emoções e então cada uma de suas palavras nas músicas soa como um desabafo.
— Caralho, isso foi bem específico — aperta a tampa da garrafa com mais força que o necessário.
— E então?
— E então o que Ryujin? O que quer que eu diga? Sabe como toda essa relação é fudida do começo ao fim — não soa muito aberta ao diálogo.
