Chapter Two

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Nova York — 10:30 de um dia nublado

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Nova York — 10:30 de um dia nublado.

— Aí Harry, porque eu não fiquei trabalhando com os meus pais ? Seria tão pouca a dor e cabeça porque eu seria a chefe. — choraminguei para Harry enquanto comia um sorvete de pistache.

— Primeiro, nem serviço você tá tendo rapariga, você tá sentada a minha mesa as, — ele parou para olhar no relógio. — 10:45 da manhã. Seu trabalho seria difícil se tivesse que mexer com números com alguém choramingando no seu ouvido.

Rolei os olhos batendo em sua cabeça e o mesmo devolveu me beliscando na perna.

— Aí! — choraminguei passando a mão sobre onde ele tinha apertado. — Pra que tanta força ? — aquilo realmente tinha doído.

— Mas eu nem coloquei força, tá sensível demais hein. — dei língua pra ele que nem percebeu por estar metralhando as teclas do teclado. — Você não tem trabalho a fazer ?

— Não, no momento eu só tenho casos, e um deles está agendado para hoje às 16:30. Eu já revisei tudo, um caso fácil sobre estar nos acusando de fraude, e você sabe que eu não posso revisar muito se não esqueço de tudo. — enfiei a colher dentro do potinho comendo a última colher do sorvete. — Isso aqui estava delicioso.

— Você está comendo besteira de manhã ? Até eu que amo besteira não conseguiria comer essa hora. Pra quem vive de dieta, você está muito mudada. — Harry me olhou por cima dos óculos.

— Está me chamando de gorda ? — acusei pondo-me de pé para jogar a colher de madeira e o potinho de papelão no lixo.

— Não Amora, você ainda está muito gostosa. — sorri balançando os cabelos. — Só não é costume seu comer sorvete de manhã.

— Tudo pode mudar meu amor. — nesse momento a diretora do RH passa do meu lado. — Inclusive o perfume dela. — murmurei tampando meu nariz com os dedos.

— Mas você amava o perfume dela, sempre elogiando. — Harry juntou as sobrancelhas.

— Pois é, as coisas mudam, aposentei meu perfume e ainda bem que está sem o seu hoje, vou jogar aquele frasco no lixo. — ditei abando o rosto.

— Mas foi você que me deu. — falou óbvio.

— Não sei onde eu estava com a cabeça. Vou te dar outro.

— Olá Amora, Harry. — Sheron do RH nos cumprimentou.

— Olá. — Harry respondeu e eu apenas maneei a cabeça tentando não focar muito no perfume dela.

— Nossa Amora, amei sua franjinha, deixe assim mais vezes, te deixa mais nova. — Sheron tocou meus cabelos, e foi o suficiente pra mim pular da cadeira correndo até o banheiro mais próximo.

Entrei no banheiro feminino indo na primeira cabine disponível antes de por tudo que eu comi pela manhã para fora.

— Amora? Mas que porra é essa ? — Harry murmurou assim que me achou.

Um bebê ao acasoOnde histórias criam vida. Descubra agora