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— Você nunca me disse que namora. — Winnie disse.
Estamos na boate e sendo sincera, eu só quero a minha cama.
— Eu não namoro — menti.
— Então quem é Payton? Esse é o nome do enfermeiro gato?
— Não importa, vamos mudar de assunto por favor? Não me sinto confortável conversando sobre isso.
— Está bem, já que você não namora. Tem um cara lindo, não para de olhar para você.
— Deve ser coisa da sua cabeça — dei de ombros.
— Olha para trás boba — Win disse.
Me virei lentamente, vi meu chefe. Ótimo.
— Eu trabalho para ele Winnie! — retruquei brava.
— Que chefe gostoso o seu em — ela olhou para ele, o analisando.
— Vamos dançar ok? Hoje não vamos falar sobre ninguém do sexo masculino.
— Se você quer assim — Win deu de ombros.
Me puxou para a pista de dança.
Dançavamos sem vergonha, sem pensar em quem poderia estar nos observando.
Theo não parava de me encarar, tomando seu whisky com gelo, sentado em um sofá rodeado de amigos, a conversa entre eles parecia estar interessante menos para Theo.
— Que cara gato — Winnie diz, encarando ele.
— Para! Vamos beber.
Voltamos para o bar, o bartender trouxe diversas bebidas diferentes para experimentarmos, os olhares dele com a Winnie eram tão estranhos. Eles com certeza estavam flertando, essas pequenas coisas me fazem lembrar do Payton, me fazem ficar chateada.
Não sei se era coisa da minha cabeça mas a boate estava girando, eu só queria chorar.
Eu só queria ele.
— Ei, acho melhor vocês irem para casa. — Aquele cheiro e aquela voz não me eram estranhos.
