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Theodore Pov
New York City, Manhattan

Minha cabeça lateja de tanta dor, entro de baixo do chuveiro com a água gelada

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Minha cabeça lateja de tanta dor, entro de baixo do chuveiro com a água gelada. A ressaca está tentando me derrubar, isso não vai acontecer. Hoje eu tenho uma apresentação muito importante da Olivia, ela falou disso o mês inteiro.

Coloco meu terno, tomo um remédio para dor. Pego a chave, o celular. Saio de casa.

Em pouco tempo eu já estava em minha sala, estranhei o fato de S/n não estar aqui. Já são 10h, ela já deveria ter chegado.

Eu até tento fazer alguns desenhos, mas a preocupação não deixa. Me levanto, desço para o térreo. Vou em direção a José.

— Olá, S/n passou por aqui?

— Não que eu saiba, ela sempre me cumprimenta antes de subir.

A preocupação aumenta, em qual lugar ela possa estar?

— Vou ligar e esperar algum sinal. Obrigado José.

Volto para minha sala, ligo uma, duas, três, quatro, cinco. Todas caem na caixa postal.

Decido esperar, ela é adulta. Talvez tenha ficado chateada pelo ocorrido de ontem, talvez apenas esteja deitada em sua cama lendo um romance clichê.

***

É, eu não sou um cara muito paciente, algo dentro de mim diz que ela não está bem. Cheguei ao prédio dela, conversei com o porteiro e ele me deixou entrar. Em frente ao apartamento dela eu toquei a campainha. Pude ouvir o son dela mas aparentemente não tinha ninguém em casa.

Desci de elevador até a portaria.

— Você sabe me dizer se a S/n chegou em casa ontem?

— Sim, eu vi ela pegando o elevador. — o senhor respondeu.

— Eu sei que é extremamente estranho mas eu preciso saber se ela está bem, ela não atende o telefone e não atende a campainha. Talvez possa ter acontecido alguma coisa. Você tem uma chave extra de cada apartamento?

— Desculpa senhor mas eu não posso abrir a porta, sinto muito.

— Eu pago o dinheiro que for — digo.

— Suborno não vai funcionar — ele diz.

— Me diga o valor — tiro o talão de cheques do bolso — dois mil dólares está bom?

O homem arregalou os olhos, entrego o cheque para ele.

— Vamos, precisa ser rápido. Não posso deixar a portaria sozinha.

Em minutos chegamos a porta, ele a destrancou  e ficou do lado de fora.

— S/n?

— S/n?

Procurei ela por todos os cômodos da casa.

— S/n!

— Ela não esta? — pergunta o porteiro.

— Não. — digo

— Eu tenho absoluta certeza que a vi subir, ela não desceu. Preciso ver as câmeras, pode ter acontecido algo muito grave aqui.

Ele pega um celular em seu bolso e me mostra as gravações das câmeras na noite anterior, vejo ela pegando o elevador, ela chegando em frente ao apartamento mas procura algo. Nesse instante acontece alguma coisa com as câmeras, todas param de gravar por dez minutos. Quando voltam S/n não está mais aonde estava.

Caminho rapidamente em direção ao elevador.

— A onde vai? — o porteiro me questiona.

— Tenho uma teoria, se eu estiver certo ela corre um grande perigo. Estou indo para a delegacia.

Entro em meu carro, algo brilha no banco ao lado. Uma chave, um chaveiro que eu reconheço bem, é dela. S/n não entrou em casa, a chave dela está comigo.

Tenso

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Tenso

Eu disse no primeiro capítulo da fanfic que ela não chegaria a 40 capítulos. O 40 já tá até pronto, mas estamos no fim. No máximo 45 a 50 capítulos

𝘅𝗼𝘅𝗼💋
-𝗺𝗮𝗯𝗶

Bᴀʙʏ Sɪsᴛᴇʀ |ᵖᵃʸᵗᵒⁿ ᵐᵒᵒʳᵐᵉⁱᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora