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Payton Moormeier Manhattan, New York City

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Payton Moormeier
Manhattan, New York City

- Meu amor, você está segura agora - digo.

Meu coração se parte a cada lágrima que desce de seus olhos, S/n chora tanto que me seguro para não chorar junto com ela.

- Eu sinto muito, muito mesmo. Ninguém vai tirar você de mim, nada vai me fazer perder você.

- Ele morreu Payton, morreu por mim. Theo não pensou duas vezes antes de entrar na minha frente, antes de me abraçar e levar aquele tiro por mim.

- Você não tem culpa, S/n.

Só agora eu percebo que o cara amava mesmo a mulher que eu amo também. Ele fez o que eu faria, entregou a vida por ela.

- Co- Como vou dizer pra mãe dele que o filho dela morreu por minha causa? Eu vou destruir a família dela, nã-não posso. - S/n cai de joelhos e eu a abraço.

Quero arrancar essa dor dela, quero tirar e colocar em mim. Não consigo ver ela assim.

- Amor, não se preocupa com isso.

- Ela foi tão boa comigo, todos eles foram. Me acolheram, me senti tão acolhida perto da família dele.

- S/n, meu amor.

Eu não faço a mínima ideia do que dizer em uma ocasião dessas. Não sei qual palavras usar para confortar o coração dela. Nem uma palavra vai.

- Vamos tomar um banho, ok? Está tarde, você está com sangue pelo corpo.

- Não sei se consigo, eu fecho meus olhos e só vejo Theo caído.

Pego na mão de S/n e a levo para o banheiro. Ajudo ela a tirar a roupa, tiro a minha também. Entramos no box.

Ela não diz uma palavra se quer, fica olhando para a parede branca o tempo todo, não para de chorar por um segundo. Assim que consigo tirar o sangue do corpo dela eu a abraço.

Sei que abraço não tira a dor que ela está sentindo no peito, sei que ela está se sentindo culpada mas a culpa é inteiramente minha. Eu nunca irei me perdoar pela lágrima que ela está derramando agora.

Uma pessoa importante pra ela morreu, morreu salvando a vida dela. Ele a salvou porquê eu coloquei a vida dela em risco = a culpa é minha.

Não consigo mais, a culpa invade minha cabeça e não consigo controlar as lágrimas que insistem em cair.

- Seu pai tentou me matar, Payton. Quando ele estava ali pronto para atirar a polícia chegou junto com Theo. Quando eu o vi soube que nada aconteceria comigo, então os polícias imobilizaram o seu pai. Theo veio ver se eu estava bem, de alguma forma seu pai conseguiu se soltar, um dos polícias atirou e a bala veio na minha direção, direto pra mim. Mas Theo simplesmente olhou para ela e virou em direção a ela, ele me abraçou. As últimas palavras dele foram, "sinto muito eu amo você".

Minha garganta seca.
Meu pai.
Sangue do meu sangue.
Tentou matar
A mulher que eu amo.

- Sei o que está pensando, mas ele estava salvando a vida da Faith. Eu salvaria ela sem pensar duas vezes.

As palavras não vem, eu só consigo a abraçar.

Saímos do box e nos vestimos. S/n deita em meus braços e eu abraço novamente.

- Vai ficar tudo bem, eu prometo. - É tudo que consigo dizer.

E se eu disser que é o último? No próximo capítulo me despeço de vocês

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E se eu disser que é o último?
No próximo capítulo me despeço de vocês.

E se eu disser que é o último? No próximo capítulo me despeço de vocês

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-𝗺𝗮𝗯𝘆

Bᴀʙʏ Sɪsᴛᴇʀ |ᵖᵃʸᵗᵒⁿ ᵐᵒᵒʳᵐᵉⁱᵉʳOnde histórias criam vida. Descubra agora