— Jimin, não importa quantas vezes me negue eu irei vim atrás de você! — ele gritava, apertando com força o braço do ômega que chorava com medo — por que torna tudo sempre tão difícil?! Nossos momentos não foram nada para você?
— você sequer me amava seu cretino! — ele dizia em meio ao choro — eu era um bonequinho em suas mãos. Um troféu para todo o colégio, mas eu nunca soube como isso nunca chegou em meus ouvidos antes. Me traía! Você me traía! E eu tolo nunca vi!
— você é meu! Porra! Eu nunca vou te deixar ir para longe! — naquele exato momento ele agarrou o cabelo do ômega, puxando seu rosto para perto do seu para que por fim colasse seus lábios.
Mas algo impediu. Em um rápido momento como uma cena de filme, o ex de Jimin foi parar do outro lado das mesas com um soco na cara que lhe arrancou um dente e um queixo deslocado.
Ele urrou de dor e Jungkook suspirou pesadamente, agarrando Jimin com cuidado.
— você está bem? — ele agarrava seu rosto, avaliando se havia alguma marca em algum lugar, e ele encontrou.
Marcas roxas se espalhavam por seus braços em uma cor escura sobre a pele clara. E em seus ombros alguns tufos de cabelo estavam espalhado pela camisa cor bebê.
— e-estou... — mesmo dizendo Jungkook viu que ele não estava.
Ele tremia, seus olhos já estavam cheios de lágrimas, e bastava poucos segundos até que ele desabasse no meio de todo aquele alvoroço.
Toda a atenção do estabelecimento estava sobre eles, e de fundo podia ouvir uma voz falando com a polícia, Jungkook só conseguiu pegar Jimin nos braços e correr porta a fora.
Sem nem olhar onde Tae estava. Naquele momento quem precisava de cuidados era o ômega.
— posso te levar para minha casa? — naquele momento ele nem conseguiu pensar em nada que lhe deixasse tímido.
— sim.... — enterrou o rosto em seu peito, começando a chorar alto.
Jungkook abriu sua porta com dificuldade e assim que entrou nem quis trancar, levou Jimin para o quarto e foi em busca de uma pequena maleta de primeiros socorros, mas ele não achou.
Ele suspirou, puxando seu próprio cabelo. Estava desesperado.
E então lhe veio a ideia. Jungkook foi até o ômega que estava sobre a cama, o tentou deixar o mais confortável possível.
— Jimin você me permitiria te curar? — se sentou ansioso e nervoso.
— mas isso é.....
— eu sei. Mas eu consigo.
— e-eu deixo.
Jungkook aproximou seu rosto de um dos braços e passou a língua sobre as marcas roxas.
Aquela técnica era usada nos tempos medievais. Nem todos possuíam, mas era uma linhagem passada de geração a geração. Os alfas cuidavam do ômega da forma mais encantadora possível, já que costumavam ser bem agressivos em procriar.
Um cuidado a mais era necessário e todo o cuidado vinha do calor e da saliva. A saliva era a auto cura mais procurada naquela época.
E muitas vezes os alfas que possuíam eram vendidos como escravos para fins de cura.
Felizmente aqueles tempos já não são os mesmos de hoje, mas ainda assim se alguém soubesse que ele possuía não poderia imaginar o que aconteceria.
Jungkook passou sua língua mais e mais uma vez nos dois braços.
E Jimin resmungou dengoso com a sensação de ter seu corpo relaxando e amolecendo como se tivesse consumido alguma droga.
Não demorou muito para que ele caísse no sono. E Jungkook o admirasse enquanto as marcas roxas iam sumindo aos poucos.
Jimin era um anjo até dormindo.
Que pecado.
Jungkook riu com aqueles pensamentos e então deitou distante dele na cama, acabando adormecendo sem perceber.
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❁ཻུ۪۪⸙𝐃𝐞 𝐂𝐚𝐟𝐞́ 𝐏𝐚𝐫𝐚 𝐂𝐚𝐟𝐞́ - 𝒋𝒋𝒌+𝒋𝒎°₊ੈ♡‧₊
RomanceJungkook é um alfa era um tanto tímido demais, por isso acabava sendo julgado por seus pais pelo comportamento diferente da espécie dominante. só que uma raposa que trabalhava em uma cafeteria lhe fazia o coração acelerar e seu rabinho felpudo balan...