𝐂𝐑𝐔𝐙𝐀𝐃𝐀 𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐀 ¦¦ Doutor Estranho Defensor & Mulher de Ferro

Venha O Que Vier.

— Empire State Building! — a Mulher falou voando a sua frente. A ausência do elmo da armadura revelava o rosto da mulher que o olhava naquele instante. — Sabia que ia achá-lo aqui! — ela disse a sua frente.

Peter Parker, o Homem Aranha, estava sentado na mureta da última parte do grande arranha céu. Dava pra ver Manhattan inteira de lá de cima. Ele estava triste por alguns fatores. Primeiro perdeu o seu tio, não que a Stark soubesse disso. Segundo iria pedir Gwen Stacy, sua namorada em casamento e só quem sabia era sua amada tia e a outra mulher que admirava, a Vingadora, Mulher de Ferro que agora estava em sua frente sendo que May deu o melhor conselho, lhe contando a história de como foi pedida em casamento. Era uma história linda, ela disse que o tio Ben e ela nadaram até uma pequena ilha, um lugar especial deles, e lá ele fez o pedido a ela. Não havia dúvidas de que tinha sido tão lindo quanto especial.

Já Natasha ajudou com a escolha do anel. Era em prata com uma pedrinha rosé o enfeitando e era lindo. Sempre recusou ajuda da magnata, pois segundo ele sentia orgulho em fazer as coisas por si mesmo, inclusive quando fez a proposta para ser seu estagiário e sair do Clarim Diário e ainda assim recusava. Muitas coisas aconteceram e com ela longe por estar resolvendo aquele problema em escala mundial e depois ter se metido em uma discussão com o Defensor Supremo, soube da morte de Gwen Stacy um dia antes. Uma culpa caiu sobre os seus ombros e esse era um dos motivos que estava aqui em frente ao garoto que agora estava olhando para o anel em sua mãe.

— Meus pêsames, Peter. — ela falou em seguida suspirando. — Sinto muito não estar aqui. — Completou em seguida.

Isso foi o suficiente para em fim fazê-lo olhar para ela que pendeu a cabeça para o lado e a encarou.

— Não sra. Stark. A culpa não e sua e sim do amigo da vizinhança que não chegou a tempo. — ele falou culpado pelo que aconteceu.

Natasha voou e sentou ao seu lado na mureta e o olhou por alguns minutos antes de falar.

— O que aconteceu? — ela perguntou olhando em seu rosto.

— O Doende ameaçou a cidade... Gwen foi teimosa... Eu estava preso prestes a ter as laminas do planador cravados e em meu peito e quando vi ela havia atravessado na minha frente. — Contou sentindo lágrimas encherem suas pálpebras logo secando os cantos dos olhos.

A Stark escutou com atenção e levou sua mão ao ombro dele para lhe dar apoio e em seguida o puxou para um abraço. Sabia que quando o conheceu detestava esses contatos e era muito arrogante, mas ele acabou a conquistando e ficaram mais próximos depois da batalha que dividiu os heróis por causa do Tratado de Sokovia. Deu apoio ao garoto que teria a idade de ser seu filho mais velho.

— Um dia essa dor passa? — perguntou mesmo já sabendo a resposta.

— Não. — respondeu sincera lembrando da perda de seus pais. — Mas você aprende a conviver com ela. — falou em seguida em um suspiro, enquanto esfregava o braço dele para acalmá-lo.

Ficaram um tempo assim, na mureta do arranha céu. Até que uma explosão levantou uma fumaça preta, vindo do banco central de Nova York. A mulher se soltou para ir em direção do local da explosão. Peter colocou a máscara e se levantou.

— Deixa esse comigo, sra. Stark. — respondeu dando um salto e jogando a teia em seguida.

A mulher ainda ficou ainda sentada lá, os raios de sol batiam em seu rosto e a desativou a armadura. Por um lado ela entendeu o porquê do garoto gostar de ficar lá em cima. Além da vista ser boa não tinha ninguém para torrar a paciência. Por 1 minuto repensou na mesma frase que havia falado para Steve antes e havia sido sua verdade até pouco tempo. Balançando as pernas, ouviu passos logo atrás de si e não precisava se virar para saber quem era.