𝐂𝐑𝐔𝐙𝐀𝐃𝐀 𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐀 ¦¦ Doutor Estranho Defensor & Mulher de Ferro

Tudo Ou Nada!

Natasha estava de joelhos no chão sentada sobre suas panturrilhas, o corpo do mago a sua frente e mais adiante ainda o corpo de Steve e da Romanoff. As mãos estavam juntas e em fim a visão de Era de Ultron se concluiu. A mão que estava sobre as mãos estavam juntas sobre seu colo de modo que ela passasse nervosamente um polegar por cima do outro.          

— Avisei o que aconteceria caso você continuasse com essa sua teimosia. — Agora a deusa segurava o elmo prateado embaixo do braço direito e não mão esquerda segurava a Espada da Alma de forma despreocupada. — Eu nunca fui sua inimiga, apenas quero expurgar o mal desse mundo, menina. — disse parando a um metro dela.

Natasha fez um beiço e sua cabeça ainda baixa, escutando cada palavra dita pela loira. Nunca iria fazer sentido, porque quando ela se juntou aos Vingadores eles nunca matariam quem era humano, prova disso era o T'Challa que poderia ter deixado Zemo se matar, mas não deixou, outra prova foi a Viúva que teve a chance de matar a tal Próxima Meia Noite e não matou. Por esse motivo se negou a acreditar que eles estavam agindo por conta própria.

Respirou fundo por um tempo. Sua visão periférica perfeita permitia que visse o Mjolnir a sua frente, mesmo que ela soubesse que já mais conseguisse usar aquela arma de um deus justo como o Thor.

Egoista, narcisista, arrogante, essas eram as palavras que a definiam e a fazia ter a plena certeza de que não seria... Como diria o seu amigo loiro... Digna de usá-lo. A Romanoff tinha mais chances do que ela, dado o passado da espiã.

Lembrou-se então da comemoração depois, bem depois da batalha em Nova York contra o Loki. Estavam ao redor da mesa da sala de reunião do complexo e lá estava o martelo em cima da mesa. A conversa tinha iniciado com uma pergunta vinda de Clint que girava em seus dedos uma baqueta de bateria, o loiro estava com os pés em cima da mesa assim como ela mesma tomando de sua cerveja. Bastou um "qualquer ir que levantar pode-se tornar rei ou rainha de Asgard e a disputa começou, porque para ela ainda era um truque.

Banner tentou e não conseguiu, depois Clint, ela tentou sem a armadura, depois buscou a luva da armadura e por fim ela e o Rhodes juntos desistindo em seguida e por fim Steve tentou e não conseguiu. Depois o Ultron aconteceu e o embate entre Steve e ela seguido dos outros eventos e Rogers fez o que ela mesmo já sabia, no fundo. Se houvesse um humano a ser digno seria ele.

Por outro lado a voz daquela mulher falando sem parar sobre essa história de expurgar o mal do universo a fez querer morrer, afinal era só matá-la de uma vez, não é mesmo? Mas se ainda estava viva, tinha que lutar até o final, mesmo que seus amigos estivessem mortos. Mesmo que talvez Stephen também estivesse.

Uma pergunta lhe veio a cabeça, o que servia ser metade... Como a mulher falou? Eterno? Ah! Dane-se, ela era mais humana que qualquer um mesmo descobrindo isso.

— Já aceitou o seu destino Stark? — a deusa falou despreocupada. — Posso te mandar para ficar ao lado dele e dos seus amigos no outro plano! — sorriu maligna.

— Por que? — perguntou entre os dentes, dado as informações que tinha em sua mente.

— Do que está falando? — perguntou a loira sem entender.

— Por que o matou? Os matou? — ela apertou as mãos. — Eles acreditaram em você! — esbravejou as últimas palavras.

— Porque ficariam contra mim. Eu não errei quando falei que você é vulgar, mas sabe o que quer e luta por isso! — respondeu a deusa.

— Essa foi uma batalha que eu nunca quis, Barbie intergalatica. — se levantou apoiada no joelho para se manter em pé. — Você invadiu meu planeta em nome de uma paz distorcida, fez um caos eu te asseguro que isso não vai ficar assim! Harold Stark não criou uma mulher chorona e fraca e você vai se arrepender de ter cruzado o meu caminho!

Natasha estava em pé e apertava suas mãos em punhos. Fechou os olhos por alguns minutos e quando os abriu encarou a Deusa mordendo a parte interior da bochecha. Só havia mais uma coisa que ela poderia fazer.

— E eu achando que você ia se render e morrer com dignidade. — a loira colocou o elmo na cabeça e ergueu a espada. — Espero que tenha alguém para chorar sua morte, menina!

De tudo o que a gênia bilionária poderia fazer, ela fez o único que combinava com ela: puxando os óculos de lente rósea do bolso interno daquela jaqueta vermelha de saqueador ela correu para o lado oposto e usou a tecnologia para pelo menos saber como morreria.

Correndo então ela desviou, ela nunca foi de planejar mesmo isso. Isso ela aprendeu com os Vingadores à ter um plano para que assim as batalhas não fossem em vão. Uma rajada de poder contra si e ela pulou para o lado correndo em linha reta.

Estava pensativa sobre o porque da loira não ter feito o mesmo com ela  o mesmo que fez com o resto dos humanos. A princípio pensou que era sadismo, que era sobre ela ver os amigos mortos em sua frente. Até admitia que era poético da parte da contra parte feminina de Adam Warlock.

— Para de fugir, Stark! — gritou a loira levantando a espada ao alto e mandando outra daquelas rajadas da Espada da Alma.

A Mulher de Ferro parou a frente do Mjolnir e a dois metros estava a Deusa. Falando em números ela tinha uma chance de seu plano mirabolante funcionar, era tudo ou nada. Natasha saiu correndo e a loira soltou o corte em sua direção desviando e nesse momento ela pegou o cabo do martelo e o puxou.

Os olhos da contra-parte se arregalaram e ela trincou o maxilar.

— Você tirou tudo o que eu tinha e vai pagar caro por isso!

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Notas da Autora:

O que eu não sei de cenas de amor e essas coisas, eu compensam em cena de ação, ou eu simplesmente prefiro pensar assim, porque "ceis" sabem né? O ego da mãe da pro gasto.
Bom, espero que gostem do capítulo, fazia já um tempo que não escrevia nenhuma nota, mas seguimos em frente. Detestável a Deusa. Fez uma chacina, o que eu posso dar de subtítulo da obra, mas em fim. Morreu geral e eu só consigo pensar no Obito do Voice Makers falando "Supera". 😹😹😹