𝐂𝐑𝐔𝐙𝐀𝐃𝐀 𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐀 ¦¦ Doutor Estranho Defensor & Mulher de Ferro

Por Que Essa Carinha De Choro?

Natasha ajeitava o vestido preto e em seguida um sobretudo branco por cima ajeitando o fechando até a parte do decote. Colocou seu par de saltos, e penteou os cabelos curtos, deixando um pequeno rabo de cavalo pegando o babyliss e fazendo alguns cachos aleatorios. Embora estivesse se arrumando olhou para o convite que permitia seu acesso e de seus convidados ao leilão, o colocando dentro da pequena bolsa de mão.

O que aconteceu foi que ontem depois que Stephen saiu e ela falou com seu jovem assistente, ela resolveu pegar seu carro e dirigiu até a cidade de Nova York aonde ligou para o homem que sabia ser o dono daquele estabelecimento. Por conveniência nem precisou confirmar se estaria ou não presente e Plutão, codinome do dono do estabelecimento mandará o convite algumas horas depois.

Olhando para o espelho, saiu da Torre pegando o café em um copo térmico e seguiu para a Indústria. Natasha estava prestando a atenção no homem que fazia propostas sobre os duas IAs, mas sua mente estava bem distante de lá, estava em um mago e no maldito leilão, até que a melhor proposta veio.

— Por fim, apenas porque não estou falando com qualquer uma, a proposta final é 750 mil de dólares e ganha uma linha de modelos dos próximos iPhones a sere lançado e para cada celular vendido nessa linha você ganha 30%. — ele explicou e abriu a maleta pegando o celular com uma maçã no fundo na cor rose, pelo modelo estava parecendo ser exclusivo.

O homem deixou o objeto a sua frente o qual ela pegou em sua mão o ligando. Mexeu de forma básica, o layout interno era bem diferente do seu "Stark pad", mas as câmeras eram boas, processador rápido. Pensando bem não era um negócio ruim.

— É, não é ruim. — falou pensativa mexendo em alguns aplicativos. — Pois bem senhores, acabaram de fechar negócio. — ela devolveu o objeto para o rapaz e apertou a mão de cada um dos investidores. — Eu adoraria terminar o processo pessoalmente, mas eu tenho um importante compromisso. Meu assistente e a minha secretária são o suficiente para terminar a parte burocrática do processo. — Natasha olhou para o relógio prateado que estava no pulso esquerdo assim como a pulseira.

Aquele homem que até então arrumava os papéis e o celular dentro da maleta naquela sala de reuniões, parecia observar Natasha. A beleza e a elegância daquela mulher com aparência cigana chamava a atenção de qualquer um.

— Para uma pessoa como a senhorita deve ser importante a pulseira, já que não faz jus ao seu nível. — falou o homem quando em fim pegou a mala a acompanhando enquanto saia.

Pensou novamente sobre aquela bijuteria e realmente não sabia quem havia lhe dado, talvez seu coração quisesse que tenha sido ele e por tanto se apegou, o que na sua concepção poderia ser uma tolice, já que ela chegou a pensar que ele não fosse com a sua cara e o que fez naquele dia não passou de um hábito. Seu código de conduta médica que não deixava ninguém ser morto se ainda houvesse uma chance de salvá-lo. E pensar nisso a fez fechar a cara em uma carranca, ajeitando seu óculos.

— Já tratamos de negócios, o que eu uso  não te diz respeito, sr. Stane¹. — respondeu sem paciência para aquele tipo de comentário. — Agora se me der licença. Potts termine a parte burocrática com ele, avise o Harley, estou de saída.

Caminhando rapidamente foi ao carro que estava parado no estacionamento, colocou a pequena bolsa no banco do carona e ligou o carro saindo de lá imediatamente. Não era tão longe o lugar alugado para o leilão e assim que chegou lá adentrou o teatro sendo recebida pelo dono assim que mostrou seu convite. Plutão, como era conhecido, era um velho conhecido de seu pai, então ela esticou a mão em sua direção.

— Um prazer te ter por aqui. — sorriu o mais velho pegando-a com delicadeza e beijou seu dorso em um cumprimento. — Acho que seu obstáculo vai ser ela. — apontou. Seguida para Giulueta Nefaria. — andava com o braço entrelaçado com o dela agora até chegarem ao seu lugar. — Minha esposa estará a frente como sempre. O único motivo que vim aqui é sua presença.