Uísque Na Jarra.

23 2 6
                                    

Algumas provocações foram trocadas entre os dois e pouco antes dos pedidos do Strange ficarem prontos, a Stark saiu deixando o dinheiro do que consumiu em cima da comanda do pedido que estava ao lado do pires com a xícaras, se despedindo com um sorriso. Levou em mãos o cupcake que até havia esquecido de comer e adentrou seu carro dando partida, mas depois ver o mago com duas sacolas e um suporte na mão. Dando a ré e manobrando o carro, ela buzinou acenando para o carro tomando caminhos opostos. O mago voltaria para o lado do centro de Manhattan, o que não demoraria mais que dez minutos, já a gênia avançou rumo a quem ia sair da cidade, e em vinte minutos estaria na entrada da sua casa de campo.

Um suspiro deixou os lábios da mulher quando ela em fim saiu daquela região, já estando próxima à entrada de sua residência. Podia fingir que aquele "quase" não era nada, mas estava a tocando e o pior, ela nem sabia qual era a de Stephen, aquele homem era difícil de ler. Respirando fundo, um pouco mais e fez o comando para que Jarvis abrisse a porta da garagem a qual em menos de dois minutos ela adentrou e estacionou o carro. A porta da garagem se fechou automaticamente e ela entrou pela porta que dava acesso à cozinha. Por agora ela só queria um banho e descansar.

Strange por outro lado, caminhava novamente de volta ao Sanctum com duas sacolas pendurada no pulso direito e uma única no direito, suas mãos estavam dentro do bolso da jaqueta grossa. Na verdade, ele não estava diferente da empresária, uma vez que seus próprios pensamentos não deixavam o quase. Passando pela porta do Sanctum ele abriu um portal para o Kamar-Taj vendo a maioria olhando para ele ao mesmo tempo.

— O que foi dessa vez? — falou desinteressado enquanto colocava as sacolas sobre a mesa.

Wong veio em sua direção pegando uma das sacolas começando a abri-la. E o olhou mais de perto.

— Você demorou, Strange! — avisou o emburrado, pegando seu jantar do saco.

Logo os outros dois grandes sacos começaram a ser pegos, e nem tinha tanta gente assim naquele lugar, o que acontece é que algumas pessoas comiam demais. Recusava-se a estar lá naquela sala, mas pegou seu sanduíche caminhando para a parte de fora, apenas para olhar o resto da cidade que estava imersa na escuridão do cair da noite.

[...]

Algumas semanas se passaram desde o dia do leilão, ao invés de ir para a Indústria ela estava trancada dentro do laboratório. Haviam hologramas azuis do protótipo para os reparos da Mark 87 as quais ela ia usar o que sobrou da armadura que usou contra a Deusa. Seus dedos deslizando sobre a tela holográfica que estava acima da mesa computarizada terminar o projeto não ia ser difícil daqui pra frente.

Levantou da cadeira aonde estava e ajeitou a manga do macacão cinza que usava por cima das roupas, na cintura um cinto com apetrechos. Uma das mangas estavam fora do macacão deixando metade do top branco de fora. Caminhou até um pequeno painel apertando um botão e de uma comporta surgia a armadura para ser reparada. Então pegando a máscara de soldador e a máquina para soldar com partes da armadura destroçada para banhar a outra e assim a tornar mais resistente, unir tudo a nanotecnologia não iria ser difícil.

— Jarvis, música por favor! — pediu a mulher abaixando a máscara para cobrir seu rosto.

— É pra já senhora. — Ao mesmo tempo em que a mulher começou a soldar, a música começava a tocar.

You need coolin', baby, I'm not foolin',
(Você precisa se refrescar, baby, eu não sou tolo,)
I'm gonna send you back to schoolin',
(Vou mandá-la de volta à escola)
Way down inside honey, you need it
(Bem lá no fundo, você precisa disso,)
I'm gonna give you my love
(Eu vou dá-la o meu amor.)”

𝐂𝐑𝐔𝐙𝐀𝐃𝐀 𝐈𝐍𝐅𝐈𝐍𝐈𝐓𝐀 ¦¦ Doutor Estranho Defensor & Mulher de FerroOnde histórias criam vida. Descubra agora