Capítulo 21

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Adaha Mikaelson

Depois de meses novamente eu estava frente a frente com Damon.

— Eu quero meus filhos Damon.

— Nossos filhos. Meu filho e da Elena. Não seus —Damon fala. — Elena os criou, cuidou e deu amor. Ela esteve aqui com eles, não você. Eles são minhas e da Elena.

— Você está certo. Por genética eles não são meus filhos, mas eu dei a luz a eles. Eu os amei desde que descobri sobre suas existência dentro de mim. Eu aceitei por amor gerar crianças que nem ao menos poderiam ser minhas. Então nunca mais jogue isso na minha cara.

Caroline deu um passo a frente.

— Eles são filhos da Adaha, tanto quanto seus Damon —Caroline suspira. Ela podia sentir minha dor. Ela passou por isso.

— Ela irá levar eles Damon —Niklaus afirma.

— Não, ela não vai —Damon afirma. — Elas são minhas filhas e ficarão aqui! Ela que as visite aqui, porque não irá os levar nunca mais.

— Eu espero que não ache essa merda justa.

— Damon —Caroline o olha.

— Eles são meus filhos! —ele sobe as escadas. — Se contente com o pouco que tem, ou não terá nada.

Eu encarei as escadas de onde Stefan me olhava sem poder fazer nada. Eles achavam mesmo que toda essa merda era justa comigo? Meses dormindo longe deles, quase morrendo e quando acordo recebo isso? Não irei nem poder ficar com meus filhos?

— Adaha —Kol tocou meu ombro.

Eu senti lágrimas rolarem pelo meu rosto e meu corpo foi perdendo a força até que eu caísse e Kol me segurasse.

— São meus filhos. Eu quero os meus filhos.

O copo que Elena segurava estourou em sua mão a machucando. Vi o sangue escorrer e então o vaso de centro quebrou.

— Kol, tire ela daqui —Niklaus manda.

Kol segurou em meu braço e me puxou para fora da casa. Senti meu mundo desabar. Nada mais importava tanto pra mim quanto os gêmeos.

***

Eles pensavam que eu dormia. Os deixei acreditar porque era mais fácil que explicar oque eu sentia.

— Vai fingir dormir para sempre? —Marcel pergunta.

— Sim.

— Não pode —ele senta ao meu lado.

— Vai encher a Rebekah e me deixa em paz.

— A qual é, ainda não superou? —ele revira os olhos.

— Não se sinta um máximo Marcel.

Eu me viro para o lado que ele estava sentado em minha cama.

— Não estou me sentindo. Nunca me senti. Não sou egocêntrico a esse ponto. Se tratava de sentimentos de uma pessoa, não de qualquer coisa. Falando assim parece que eu fui um monstro —ele revira os olhos.

— E foi —eu concordo. — Foi o monstro dos meus sonhos.

— Não exagera. Dramática como sempre —ele enrola os meu fios ruivos em seu dedo indicador. — E foi você quem me mandou embora.

— Eu estava blefando. Sabia bem que era um blefe.

— Nunca vai me desculpar? —ele pergunta.

— Talvez um dia. Mas só talvez.

Ele me puxou para um abraço.

— Fui eu quem te encontrei aquele dia. Lembra? —ele arqueia a sobrancelha.

— Não.

Eu me deito em seu ombro.

— Mas, obrigada.

— Sabe bem que estou sempre ao seu dispor —ele mexe em meus cabelos.

— É eu sei, sei tanto que você namorava Rebekah né?

Ele ficou quieto decidindo não me dar espaço para outras provocações.

— Marcel, dorme comigo.

Ele se deitou na cama ao meu lado e me abraçou, seus braços rodeando minha cintura e me apertando. Eu fecho meus olhos.

A MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora