Capítulo 18

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Adaha Mikaelson

Eu estava caminhando pela casa sentindo uma leve dor na barriga. Ao chegar na cozinha senti uma pontada na barriga e soltei um leve insulto.

— O que aconteceu? —Kol entra na cozinha.

— Ouvi a Adaha lá do quarto —Klaus aparece ao lado do mesmo.

— Eu estou bem, só estou sentindo um pouco de dor.

— Acho melhor ir descansar —Kol anda na minha direção.

— Ai droga.

Eu me escorei no ombro do Kol que me segurou.

— Klaus, temos problemas —Elijah entra na cozinha.

— Irmão, lide com eles sozinhos, me chame se for impossível de você resolver. Preciso cuidar da nossa irmã —Klaus me pega nos braços.

— Eii minha irmã —Kol reclama.

Logo senti uma dor mais forte e apertei os ombros de Klaus.

— Klaus.

Logo que Klaus me deitou em minha cama eu fechei os olhos para tentar dormi um pouco.

Acordo com uma grande dor e me levanto, sinto algo escorrer pelas minhas pernas seguindo então de uma grande dor.

— Adaha —Kol entra no quarto.

— Vai nascer!

— Oh meu deus vai nascer! Eu não acredito em Deus! O que eu faço? Niklaus! —Kol me olha desesperado.

— Droga Kol, o que foi? —Niklaus entra no quarto e logo me olha desesperado. — Adaha.

Ele anda até mim e me deita na cama.

— Kol, chame nossas irmã —ele pede.

Eu estava agonizando de dor, Niklaus segurava em minha mão. Senti que ele estava fazendo por mim oque não fez por Hayley. Oque não fez por Hope.

— Vai ficar tudo bem —ele sorri. — Eu prometo.

— Está doendo muito.

— Aperta minha mão o mais forte que puder. Se doer apenas aperte, assim saberei o quanto está doendo —ele segura minha mão.

Eu aperto sua mão com uma grande força e ele olha para porta procurando por nossos irmãos.

— Chegamos —Freya entra no quarto.

— Freya e Rebekah irão fazer o parto —Elijah avisa.

— É perigoso Elijah —Niklaus o encara. — São prematuros, sete meses ainda.

Klaus.

— É o único jeito Klaus! Ou iremos perder os dois —Elinah responde.

— Façam logo! Está doendo e eu não quero perder meus filhos.

O parto foi longo. Senti muita dor. Ouvi o primeiro chorinho e então o vi ser levado embolada em um coberto por Kol. Depois de muito sofrimento ouvi outro choro e então senti Klaus soltar minha mão e pegar a criança e sair do quarto logo após beijar minha testa e dizer um baixinho "eu te amo".

***

Acordei assustada. A porta do quarto se abria. Niklaus. Ele sentou na ponta da minha cama e sorriu.

— Damon está lá embaixo com as crianças —ele segura minha mão. — São lindos.

— Meninos?

A MikaelsonOnde histórias criam vida. Descubra agora