A Mikaelson

Capítulo 20

Alguns meses se seguiram depois de Adaha ser colocada para dormir. Os gêmeos foram levados por Damon. Mesmo que os Mikaelson tentassem evitar isso não foi possível. Era do direito do pai e eles sabiam. Hayley por fim os convenceu que seria mais seguro.

Os gêmeos tinham seis meses e cada dia estava mais espertos. Mas mesmo pra pouca idade eles não gostava de quando Elena se referia a ela mesma como mãe deles. Acabavam por chorar ou arranhar ela.

Os Mikaelson iam os ver mas não excessivamente pois Niklaus e Kol sempre acabavam querendo matar a duplicata ou Damon e para evitar sangue preferiam ir pouco.

Freya e Kol estavam longe de descobrir uma cura e isso destruía os Mikaelson todos os dias.

— Kol está deprimido —Freya suspira.

— Dá pra entender, Adaha é irmã gêmea dele, a ligação é maior —Elijah responde.

— Ele acha que podia ter feito muito mais que simplesmente a por para dormir —Freya se senta.

— Mas ninguém podia ter feito mais —Niklaus solta um longo suspiro. — Ela faz falta.

— Os gêmeos sentem falta dela —Rebekah suspira. — Queria que eles tivessem tido mais tempo com ela.

— Por que estão falando como se ela tivesse morrido? —Kol desce as escadas indignado. — Ela ainda está viva, só está dormindo.

— Ainda não há nenhum sinal de quem pode ter feito esse veneno? —Elijah pergunta.

— Não —Niklaus responde.

— Bruxas do Oeste —Marcel entra na casa. — Alguns vampiros ouviram dizer que elas estavam planejando algo grande para matar vampiros, e parece que elas disseram algo sobre uma original já ter morrido.

— Como?

Kol se levanta.

— Precisamos ir até elas e dar um jeito de descobrir um antídoto —Freya responde.

Os Mikaelson passaram a noite toda planejando um bom plano e no início do dia foram atrás dessas bruxas. Ao chegar no lugar cujo as bruxas estavam eles não esperaram nenhum sinal para invadir e atacar.

— Nós não sabemos de nada disso —uma delas disse.

— Vocês com certeza sabem —Kol apertou mais seu pescoço.

— Não sabemos —outra afirma.

— Se não nos contar oque pode a trazer de volta nós iremos explodir todo esse lugar. Iremos transformar vocês em cinzas —Niklaus as ameaça.

— Tudo bem, tudo bem eu conto —uma bruxa surge a frente deles. — Nós estamos chamando esse veneno de verbena 2.0, mas somente o sangue de um híbrido e de uma herege  misturado podem a salvar.

— Estava tudo na nossa cara? —Kol fica indignado. — Tínhamos tudo para a salvar antes.

— Freya, coloque fogo em tudo —Niklaus manda. — Ninguém nunca irá saber sobre esse veneno, ninguém irá machucar nenhum original com isso novamente.

Freya incendiou o lugar. Kol riu ao ouvir elas gritarem para pararem.

— Para de ser maluco —Kol Rebekah revira os olhos.

— Desde quando ele é normal? —Marcel provoca.

— Para de ser invejoso —Kol revira os olhos.

— E você para de ser renegado —ele retruca.

— Calem a boca —Rebekah revira os olhos. — Precisamos acordar nossa irmã.

Ao entrarem em casa a primeira coisa que fizeram foram buscar Adaha. Eles tiraram um pouco de seu sangue e um pouco do sangue de Niklaus. Após isso a despertaram.

— Precisa beber isso —foi a primeira coisa que Adaha ouviu ao despertar.

Ela estava atordoada demais para perguntar qualquer coisa e somente bebeu o sangue. Cinco minutos depois ela estava se sentindo completamente bem. Seus irmãos deram sangue a ela que estava querendo ver os filhos. Ambos não sabiam como contar que Damon os levou.

— Damon os levou —Kol conta de uma vez.

— Como? —ela o olha.

— Não tinha como impedir, ele é pai deles —Hayley alega. — Até tentaram mas não podiam. Stefan estava ao lado dele.

— Meus filhos —Adaha estava com os olhos cheios de lágrimas. — Ele levou meus filhos pra criar com aquela duplicata mal feita.

Kol a abraçou.

— Ele não podia!

Niklaus pousou sua mão no ombro da garota e o apertou afim de a confortar.

— Vai os ter de volta. Eu prometo —Klaus sorri.

— Quantos tempo passou?

Ela os encarou.

— Quase sete meses —Rebekah a responde.

Ela permitiu que lágrimas caíssem porque sentiu medo te der perdido seus filhos para Elena durante esses meses. Teve medo que eles não se lembrassem dela por serem muito novos. Tudo nela doía por pensar na possibilidade de não ter mais seus filhos.