𝐄𝐗𝐂𝐄𝐒𝐒𝐎

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𝕆𝕚𝕖 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕚𝕡𝕒𝕤 𝕖 𝕡𝕣𝕚𝕟𝕔𝕖𝕤𝕠𝕤!
𝕋𝕦𝕕𝕠 𝕓𝕖𝕞?!

Essa é uma short goxtosinha que tenho a um tempo, estava doida para postar, mas não sei porque não fiz... vai entender... então, aqui vamos nós!
Espero que gostem!
Vejo vocês no final!

Sem mais delongas, boa leitura!
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Eu mal conseguia pensar, estava um dia quente e abafado, eu usava uma camiseta surrada e um shortinho rasgado. Confesso que, de longe, aquele não era o meu melhor look, mas com certeza era um dos mais confortáveis, melhor que isso era só usar moletom e calças largas no inverno. Eu arrumava as plantas do jardim da frente de casa, eu gostava de plantas e adorava cuidar delas para que, pelo menos elas, não morressem de calor nesse clima escaldante.

Levei um susto e tanto quando o barulho do freio de um caminhão assolou meus tímpanos. O infeliz ainda havia parado do lado da minha casa, desrespeitando completamente as regras de trânsito e ainda quase me matando do coração. Eu respirava fundo e soltava o ar devagar pela boca para controlar a imensa vontade de dar um bom e velho "piti" sobre o estado do veículo. O motorista desceu do carro e me olhou com uma cara de tarado, que nojo eu tenho de homens assim, ele me soltou um sorrisinho e foi para as portas traseiras do veículo. Eu, sem aguentar mais a situação, repreendi ele de forma justa sobre o ocorrido.

— O senhor tem noção que está em uma área proibida para estacionar, certo? — Falei elevando o tom da voz para alcançar o homem escondido por trás das portas platinadas.

Ele me ignorou completamente. Eu andei até onde ele estava e tentei novamente.

— Ô moço, não adianta se fingir de surdo, o senhor está em uma área de estacionamento ilegal.

— Mesmo? Não estou vendo placa — ele respondeu cínico.

— Até onde eu me lembro das regras de trânsito, parar em frente a garagem é proibido.

Ele me olhou e sorriu debochado.

— A gatinha conhece as leis, além de gostosinha é inteligente. Seria melhor então se afastar, doçura, antes que eu te mostre o que eu gosto de fazer com as regras.

Ele estava realmente me ameaçando, imundo.

— Eu não tenho um pingo de medo de você, seu nojento.

— Pois deveria.

Nessa hora, tudo foi muito rápido, o homem veio com o punho fechado para cima de mim, eu realmente não estava preparada, eu, que sei técnicas de autodefesa não me preparei para um simples murro. Burra, burra, burra... eu vou desmaiar, olha o tamanho do braço desse homem... Fechei os olhos com força esperando o baque do soco. Mas isso não aconteceu, pelo contrário, ouvi um baque seco e um murmúrio de dor. Abri os olhos imediatamente levando outro susto, o homem nojento estava caído no chão e, na minha frente, um ser deliciosamente lindo esfregava o punho machucado.

Ele tinha os cabelos rosados e um porte físico de dar inveja, estava olhando para o outro homem ali no chão, satisfeito com o que via. Olhou para mim de uma vez e com uma carranca nada delicada perguntou:

— Você está bem?

Eu me perdi por alguns segundos naquela voz. Era grave e ritmada, rouca e sensual. Me perdi ainda mais quando olhei nos olhos, eram assustadoramente lindos e tinham um brilho estranhamente gostoso de observar. Eram de um vermelho rubi, vivos e chamativos.

𝐔𝐌 É 𝐏𝐎𝐔𝐂𝐎, 𝐃𝐎𝐈𝐒 É..., 𝐒𝐮𝐤𝐮𝐧𝐚 ℮ 𝐘𝐮𝐣𝐢Onde histórias criam vida. Descubra agora