A Carta provocativa..

362 84 79
                                    

[...]

Sentado mais uma vez em seu trono, com o olhar fixo as letras escritas no papel, pela centésima de vezes, o Rei estava lendo a Carta deixada pelo filho do seu maior adversário de muitos anos atrás.

A feição de ódio era constante em seu rosto dês de que o baile se tornou o assunto mais populoso entre os reinos, o desaparecimento de seu filho já estava até sendo compartilhado por entregadores de jornais do Reino, e que pela primeira vez um reinado não teria uma data exata para a mudança de título.

As tropas de soldados continuavam nas buscas durante noite e dia, mas nenhum rastro foi deixado para que tivessem esperanças de acha-lo o mais rápido possível. Nenhuma notícia que era entregue ao Rei era de bom agrado, até aquele exato momento.

— Meu Rei – O mordomo chamou pela atenção e assim que a teve, avistou consigo uma bela moça de cabelos ruivos – Permita-me apresentá-lo a..

— Permita-me apresentar-me, Yeji. Do Reino de Washty – Ela curvou-se perante o Rei, e ele a olhou sem entender nada.

— Meu Rei. Yeji é uma caçadora de recompensas, se alguém pode acha o Príncipe esse alguém é ela – Falou o mordomo.

— Com todas as descrições do ocorrido, já tenho um bando de predadores em mente que pode está envolvido no desaparecimento do Príncipe.

— E quem seria esse bando de insolentes, que ousaram capturar o futuro Rei de Dazzo? – Levantou-se o Rei, a ouvindo com atenção – Diga-me e estará na operação a procura de meu Herdeiro. E acredite, será muito bem recompensada se a informação for verdadeira.

A bela dama de cabelos longos e ruivos, pele pálida, olhos negros, e que vestia-se de trages bem justo ao seu corpo, caminhou na direção do Rei e a total certeza do que estaria fazendo, revelou:

— Os caçadores de Ômegas.

Um silêncio absoluto se manteve presente naquele cômodo, e como esperado o Rei já tinha mais ódio nos olhos do que antes. Ele também já tinha em mente aqueles preparadores, mas não acreditava que poderiam está tão próximos de seu Reino, até aquele momento.

— Yeji – Chamou pela garota após alguns minutos de silêncio – Encontre-os todos, e os tragam para mim, vivos.

[...]

Mais uma vez o dia se erguia, os primeiros raios de Sol já brilhavam intensamente, e consigo as pessoas do acampamento também se retiravam de suas tendas para começa seus afazeres de todos os dias.

E em um local um tanto distante do acampamento estava as masmorras, que haviam sido construídas para os Ômegas que eram capturados, e uma dessas prisões já estava ocupada com a mais recente presa capturada.

Em um canto escuro da cela, na qual raio de sol nenhum poderia alcança, estava Jimin, deitado sobre um colchão de camada fina de palha. Por seus olhos caiam gotas de água, havia passado a noite inteira chorando e murmurando, a cela era muito fria durante a noite e as vestis dadas eram de tecido muito fino.

Jimin escutou passos de botas se aproximarem, e pelas grades de ferro enferrujadas, avistou um Homem de feição bem aborrecida, seus cabelos cinzentos e pele bem pálida, suas vestis largas e escuras, ele carregava uma bandeja de comida em suas mãos e logo chamou pelo Ômega no canto da cela.

— Estou sem fome – Disse tão baixo que o garoto quase não ouviu.

— Se não pega essa bandeja agora, só voltará a vê-la daqui três dias – A voz era tão familiar – Vai querer ou não?

— Foi você quem me puxou pelos cabelos enquanto tentava fugir.

— Poderia ter escolhido fica quieto, mas decidiu correr. Dane-se, a culpa foi sua – Ele soltou a bandeja no chão, deixando cair toda a sua refeição – Garoto burro.

O CAÇADOR DE ÔMEGAS - jikook Onde histórias criam vida. Descubra agora