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×××: não é como se eu pudesse cruzar os dedos e ser perdoada por contar uma pequena mentira.

×××: tayla você foi sim sincera, por mais que ache que não. você deu um fim ao relacionamento, só não contou que foi porque você não gostava mais dele.  

Tay: ainda assim me sinto estranha - sorrio sem jeito e a jô me julga com o olhar, ela vivi dizendo que eu não penso em mim e por causa disso acabo me metendo em ciladas. -

Tay: eu quase me esqueci,  conheci um cara, ele tinha acabado de se jogar de um lugar, acho que não estava bem.

Jô: eu te deixo por um segundo e você... garota

Tay: é sério jô, acho que ele realmente tava tentando se matar. 

Jô: você o ajudou?

Tay: sim 

Jô:acho que ele vai ficar bem, tenta não encher a cabeça com pensamentos negativos tabom?

Tay: tabom, pode ir se quiser eu já Já fecho o café. 

Jô: okay gatinha, se cuida em

Tay: pode deixar 

   - ela vai embora e eu fecho o café e subo pra minha casa que fica em cima. faço algumas anotações sobre o trabalho, tomo banho e vou pra varanda. Nunca me imaginei em Amsterdam, mas vim morar aqui foi uma das coisas que me salvaram.

Uma semana depois a cafeteria tava uma loucura, era dia de renovar o estoque e tinha varias encomendas chegando, coloquei meus fones e estava fazendo tudo como eu faço de costume, anotando coisas e contando caixas. Jô e seu namorado zay me ajudam.

Jô: eu faço a contagem relaxa descansa um pouco

Tay: não  isso aqui ta uma loucura e você quer que eu sente, vou ajudar o pessoal com as caixas

 - abro algumas e dou um pequeno grito de alegria quando vejo as xícaras que encomendei desenhadas a mão, elas são lindas. Uma pessoa pega a caixa e a leva pra dentro. 

Tay: muito obrigada pelo cuidado que vocês tiveram

 - agradeço a um moço que estava em pé ao meu lado-

××: não há de quê, o nosso patrão preza muito isso, esperamos continuar trabalhando com a senhorita.

Tay: digo o mesmo 

- a empresa foi uma indicação do zay e eles realmente são muito bons e bem reconhecidos aqui na Holanda, acho que eles são reconhecidos por toda a europa.

O resto do dia até que foi calmo, a musica ambiente me acalma. Olho os clientes, um medico de plantão entra com seu uniforme e me faz lembrar do homem do acidente.  Faz uma semana e ele não veio. Tento me esconder em mim mesma me encolhendo na cadeira por trás do balcão,  mas falho. 

×××: tem alguém ai?

Tay: desculpa, só um momento..

- viro minha cadeira e balanço a cabeça recuperando meus sentidos, pego rapido a caneta e um papel pra anotar o pedido.

Tay: pode falar seu pedido

×××:  eu preciso de um café sem açuca - café sem açuca? Esse cara não ta bem - e uma conversa..

Tay: como - me pergunto se o ouvir bem, ajeito meus óculos e o encaro. - SANTO CRISTO - exclamo  nervosa. O homem do acidente.

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