Não adianta mentir, ter um bebê em casa nunca é fácil, mas ainda assim eu passaria por tudo de novo.
Os primeiros dias fora do hospital foram um pouco caóticos. Readaptar toda nossa rotina em função do Martin tendo ainda que lidar com a recuperação de Arizona não foi nada fácil.
Mas Dona Bárbara e Daniel vieram passar duas semanas aqui depois do nascimento do Martin e, em seguida, meu pai ficou mais duas semanas e isso facilitou muito o nosso primeiro mês com nosso filho. Não sei o que teria sido de nós sem eles naquele momento.
Sem eles eu e Arizona lidamos sozinhas com um bebê pela primeira vez, literalmente, porque com Sofia ainda tínhamos Mark para partilhar as responsabilidades. Mas o fato é que Martin é um amor. Manhoso que só, adora ficar no colo e se joga em qualquer um.
Quando acorda ele gosta mais de ficar com Arizona, mas pra dormir ele gosta de ficar comigo, e eu amo que a gente se conectou muito forte e sinceramente. Ele adora deitar no meu peito e me ouvir cantar para ele. Era um momento muito especial, mais ainda quando Sofia e Arizona se juntavam a nós. Hoje em dia, a coisa que eu mais gosto no mundo é quando estou em casa com eles e Gus. Tenho minha vida toda nessas três pessoas!
É a coisa mais linda ver o amor da Sofia pelo irmão e vice-versa. Martin é apaixonado por ela e já tenta imitar tudo que ela faz. Ri de tudo que ela faz para ele e adora o colinho da irmã e ir buscá-la na escola.
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Gus é outro que ele logo se apaixonou. Sempre quer fazer carinho nele, ficar no quintal com ele, com a cara enfiada em seus pelos. Eu e Arizona até tentamos evitar que isso acontecesse, mas não dava, Gus também adorava e era impressionante o cuidado que tinha com Martin. Sempre atento a tudo que ele fazia.
Martin com sete meses já tentava falar algumas coisas, sem sucesso, mas não demorou muito mais para que sua primeira palavra saísse, e foi "mama", o que deixou a mim e Arizona derretendo de amores.
