The right time

1.1K 49 28
                                    

*A pedidos, segue aí um capítulo mais longo! Novamente reforço que estou aberta a críticas e/ou sugestões para melhorar a escrita e a história! Boa leitura :)*

***

Arizona se manteve na cama com Callie até a hora de buscar a filha na escola. Assistiu à TV que ficava no quarto na parede em frente a cama e mexeu no celular, conversando com os amigos que deixou em Seattle, incluindo Carina, pela qual nutria grande carinho e sabia que era recíproco. Dada a hora, afastou Callie de si, que resmungou alguma coisa e virou para o outro lado, sorriu e levantou. Cerca de vinte minutos depois já estava voltando com Sofia novamente cabisbaixa no carro. "Ótimo, agora além de Callie essa criança está triste também".

- O que houve, So? - perguntou olhando pelo retrovisor.

- O Jonas não foi hoje, não pude falar com ele.

- E o que aconteceu com ele?

- Não sei, acho que está doente, pelo menos foi o que a professora deu a entender.

- Ele está no hospital?

- Não sei - disse.

- Okay, daqui a pouco ele melhora e tudo se resolve. Mas eu vou precisar que você se anime um pouco, tudo bem?

- Por quê?

- Sua mãe está passando por uma situação difícil e quem é que tem o poder de deixar tudo melhor?

- Eu?! - perguntou.

- Exatamente! Você me ajuda nisso?! Depois a gente liga pro seu amigo e você diz tudo por telefone se não aguentar esperar - sugeriu.

- Tudo bem - não se animou como o esperado com essa solução.

- Então me dá um sorriso - a pequena sorriu falsamente e a loira gargalhou. - Um sorriso de verdade, Sofia! - a menina o fez e ela sorriu agradecendo.

Passaram em um restaurante para comprar o almoço antes de voltar pra casa.

- Cadê a mama? - foi a primeira coisa que perguntou assim que entraram no apartamento.

- Está dormindo - respondeu indo colocar as sacolas do almoço na cozinha.

- Eu vou lá acordar ela pra gente comer junto - a loira ia se opor a ideia, mas talvez fosse bom para a latina comer em família. Ficou arrumando as coisas enquanto Sofia ia fazer o que disse que faria. A menina entrou no quarto sorrateiramente e então deitou em cima de Callie. - Acorda, mama. Vamos comer - abraçou a mulher pelas costas, que começou a resmungar alguma coisa. - Hein mãe, levanta.

- Nãaaao - tentou cobrir a cara com a coberta, mas foi impedida pelo corpo em cima do seu. Sofia riu.

- Sim, mama. Por favor! Eu quero comer com você.

- E precisa ser agora? - disse ainda como um resmungo, mas já mais desperta.

- Precisa. Eu estou morrendo de fome. E adivinha?

- O quê? - não tinha mudado de posição e permanecia de olhos fechados.

- A mommy comprou sua comida favorita.

- Cochinita pibil? - era um prato mexicano
A morena virou-se imediatamente ficando de frente para a filha e abraçando-a.

- Sim! - respondeu simplesmente deixando um beijo na bochecha da morena.

- Eu estava morrendo de saudades de você, sabia? - disse apertando ainda mais o abraço.

- Eu também mãe, mas você está me sufocando - disse com certa dificuldade.

New York Onde histórias criam vida. Descubra agora