«9» Egípcios

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*Pov Any*

Acordo com um choro de bebê vindo da babá eletrônica. Alcanço o celular e vejo que são 02:56 da madrugada.

Meu deus Lunna! Por que no meio do meu sono?

Me levanto, com o barulho de choro cada vez mais alto e saio do quarto indo em direção ao da Lunna.

- Oi, meu amorzinho - digo me aproximando do berço . o que foi?

A pego no colo e assim que sinto seu corpo junto ao meu percebo a sua temperatura elevada.

- Você está com febre - falo com uma voz preocupada mesmo sabendo que ela não vai responder - o que eu faço?

Meu deus, Any, ela é um bebê não vai te responder 

Mordo meu lábio inferior e fico andando de um lado para o outro tentando fazê-la parar de chorar.

Remédio! Lá em baixo deve ter remédio

Com meu pensamento eu solto um ar de alívio e saio do quarto da Lunna, com ela nos abraços, indo direto para a escada. Depois de chegar na cozinha, coloco Lunna, que ainda chora, no cadeirão dela e começo a caçar um remédio pelos armérios.

- O que está acontecendo? - a voz sonolenta de Josh soa atrás de mim - eu estou tentando dormir

- Cala a boca - falo sem paciência e continuo procurando desesperada

- Por que els está chorando? - Josh diz e se aproxima da Lunna a pegando no colo - Oooh princesinha do titio, não chora!

A voz doce que Josh usa para falar com Lunna e o jeito carinhoso que ele a segura tentando acalma-la me fazem parar para observar um pouco esse lado humano  desse ser desprezível.

- Ela está quente - Josh fala me tirando do tranze - o que está olhando?

- Eu sei que está - falo e começo a abrir as gavetas atrás do remédio - eu só estava...admirando minha afilhada

- Admirando ela ou eu? - ele pergunta com um tom de voz malicioso

- Josh! - me viro e o olho séria - eu não estava te admirando, ok? E para de falar assim que você não é a última bolacha do pacote

Eu sei que você me quer, Any - ele diz balançando Lunna em seus braços e noto que ela já não chora mais - o jeito que você gemeu meu...

- Eu não gemi! - o interrompo - e esquece aquilo

- Esquecer? - ele ergue uma das sobrancelhas

- Sim esquecer! Finge que nada aconteceu

- Por mim - ele da de ombros - faço o egípcio plenamente

- Igualmente - falo e acho o remédio - aqui

- Cuida que ela está muito quente - ele me apressa

- Calma - coloco 35 gotas do remédio na colherzinha igual orientava o rótulo e me aproximo dos dois - segura ela 

- É o que eu estou fazendo se não percebeu

- Não nesse sentindo, idiota - reviro os olhos - ela vai querer cuspir o remédio e você tem que segura-la

- Ah, tá! - ele fala e eu abro a boca da Lunna com cuidado colocando a colher com o remédio dentro, depois fecho a boca dela e tiro a colher delicadamente fazendo com que o líquido fique dentro da boca

Ela começa a chorar e tentar cuspir o remédio, Josh coloca a mão na boca dela desesperado por não saber o que fazer e acabo rindo.

- Assim não - tiro a mão dele e faço eu mesma - calma, amorzinho, já foi

- Lunna foi tudo culpa da sua madrinha, titio não tem nada a haver com isso

- Eu fiz para o bem dela - falo rindo e a pego do colo dele - vou subir para tenatr fazeer ela dormir, volta para seu sono

- Imagina, Any - ele pega Lunna dos meus braços - você passou a tarde com ela, pode ir dormir, eu cuido dela

- Não precisa, Josh 

- Precisa sim - ele da um meio sorriso - agora vai

- Ok - me rendo - boa noite, Josh

- Boa noite, Any - dou um beijinho na testa da Lunna e subo para o quarto de hóspedes porém não consigo dormir

*Pov Josh*

Any sobe e eu vou para a sala com Lunna. Me sento na poltrona e começo a acariciar o rostinho da minha afilhada, Lunna.

- Você é tão linda, princesa  - sorrio - eu te amo, nunca deixe a doida descontrolada da sua madrinha te dizer o contrário

Apesar de não entender, pelo menos eu acho que que não entende, ela solta uma risadinha gostosa enquanto me olha com seus lindos olhos negros.

- Você parece com sua mãe sabia - suspiro - eles fazem tanta falta 

Espero não decepcionar eles na sua criação

- Eu tenho medo, Lunna, medo de não ser alguém tão bom para você quanto seus pais seriam, como Noah seria, por isso eu tinha tanto medo de aceitar isso tudo - falo mesmo sabendo que ela não está entendendo nada - eu não sei como é que faz para ser um bom pai, mas prometo que vou fazer de tudo para ser o melhor pai que você poderia ter

O sorrisinho dela me faz abrir um sorriso de orelha a orelha.

- Eu te amo, Lunna - dou um beijinho na testa dela

Depois de um tempo ela dorme nos meus braços então subo até seu quarto e a coloco delicadamente no berço. Checo com o termometro para ver se a temperatura realmente tinha baixado, quando vejo que sim, deixo o quarto indo oara o escritório onde durmo.

- Eu ouvi - a voz de Any soa atrás de mim enquanto desço as escadas

- Ouviu o que? - me viro para ela no meio da escada 

- Sua conversa com a Lunna - vejo um pequeno sorriso nos seus lábios e ela começa a descer até mim

- Pensei que estava dormindo - falo e a vejo parar na minha frente

- Não que eu não confie em você, mas eu não confio, então eu fiquei um pouco escondida na sala escutando você conversar com ela

- Fofoqueira! Não sabia que era dessas

- Eu não sou - ela ri - isso é muito bonito, o seu amor por ela é muito bonito

- Obrigado - sorrio de canto - mas tudo em mim é realmente bonito

- Você tinha que estragar o momento, né? - ela revira os olhos e logo em seguida solta uma risadinha

- Foi só uma brincadeira - falo rindo - baixa a guarda 

- Nunca, meu bem - ela fala e nós dois rimos

- Grossa - brinco - acho que você deveria ir dormir 

- Estou sem sono - ela dá de ombros

- Quer fazer alguma coisa? - pergunto me virando e terminando de descer a escada

- Claro - ela me segue - o que?

- Um filme?

- Pode ser

- Você faz a pipoca?

- Folgado - ela ri - faço sim

- Vou escolhendo o filme - vou para a sala

Depois de um tempo Any chega com um balde de pipoca, ela senta ao meu lado e coloca o balde entre nós dois, dou play no filme e começamos a assistir em um momento agradável pela primeira vez desde que nos conhecemos.


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Créditos: Belinha325

Juntos Pelo Acaso °{Beauany}°Onde histórias criam vida. Descubra agora