Discussão

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A noite chegou, Itsuke já tinha ido dormir, apenas Deidara e Obito ficaram acordados, os dois estavam em seu quarto, Deidara andava pelo quarto ansioso enquanto Obito sentava na cama

Deidara: O que vamos fazer? — ele pergunta aflito

Obito: Ei, se acalma. Eles são só adolescentes que pesquisaram coisas que não deveriam

Deidara: Amor, estamos falando do nosso passado como criminosos! E não sobre eles entrarem em um site pornô!

Obito: E se... Contassemos pra ele? — ele abaixa a cabeça pensativo

Deidara: Que porra... Claro que não! Olha só... Muitas coisas ruins aconteceram no nosso passado, coisas ruins, agora que eu tenho a minha família que é linda, algo que eu sempre sonhei, eu não quero estragar tudo por conta do nosso passado

Obito: Olha... Eu te entendo, amor. Mas isso ainda sim faz parte da nossa vida, não é algo que podemos apagar

Deidara: Não vamos apagar, mas também não contaremos a ele, é algo no qual ele não se envolveu pois não existia. Então não precisa saber

O quarto escuro e grande estava com um clima tenso, Deidara suspirou alto e se sentou ao lado de seu marido, encostando sua cabeça no ombro do Uchiha

Deidara: Não me leva a mal... Não me arrependo de nada disso... Mas é que eu to com medo dele nos odiar por isso e não nos ver mais como antes. Itsuke é nosso laço e nossa fonte de energia, eu sinto que se perdesse ele ou que sei lá... Ele nos odiasse, eu não me sentiria bem nunca mais

Obito: Itsuke é algo que fizemos juntos... Eu também não quero perde-lo, eu te entendo, e ta tudo bem, ok?

O moreno segurou o rosto do loiro e o acariciou antes de dar um beijo calmo e acolhedor, Deidara o abraçou forte e soltou novamente um suspiro, mas dessa vez de alívio

Obito: Vamos dormir, ok?

Deidara: Ok, boa noite meu Uchiha

Os dois deitaram sobre a mesma cama e se abraçaram embaixo da coberta, poucos minutos e eles já tinham sido pegos pelo sono e adormecido

Dia seguinte, já na escola

O grupo estava novamente juntos no intervalo, já que eram de turmas diferentes por conta da idade, Akemi se sentou entre Mitsuo e Itsuke, ela suspirou e abriu sua lata de refrigerante

Akemi: Então... Conseguiu achar algo sobre eles ontem a noite? — ele bebeu o refrigerante borbulhante

Itsuke: Não, na real eu vou meio que deixar isso pra lá

Akemi tirou a lata de seus lábios, suas bochechas estavam estufadas por conta do refrigerante que estava em sua boca e ela ainda não havia engolido, ela rapidamente engoliu o líquido para falar com Itsuke

Akemi: Que? Por que?! — ela choramingou

Mitsuo: É — Ele passou a língua sobre os lábios — Você tava muito empolgado com isso, aconteceu algo?

Itsuke: Meu papai viu que eu desenhei o símbolo deles, ele disse pra eu parar de ver essas coisas — ele mordeu seu sanduíche

Suzui: Eu não to nem mais ligando pra isso... — ele murmurou sem tirar os olhos de seu jogo

Akemi: Ah por favor! Eu quero muito tentar descobrir mais sobre isso. Imagina só! Um grupo de adolescentes consegue descobrir as identidades da maior e mais perigosa organização criminosa de Tokyo! — ela dizia enquanto estendia sua não no ar como se estivesse apresentando algo

Mayumi: Eu pensei em algo melhor. Um bando de jovens sem o que fazer da vida decidem pesquisar sobre uma organização criminosa que já nem existe e não acham absolutamente nada!

Todos riram, apenas Itsuke e Akemi se mantinham sérios enquanto os olhavam, Mayumi passou seu braço envolta dos ombros de Akemi tentando confortar a ruiva

Akemi: Muito engraçado! — ela diz sarcasticamente

Mayumi: Eu sei — ela debocha de sua amiga — Ai, a gente podia ganhar uma grana com isso

Takashi: Nem pensar! A gente não vai ganhar dinheiro encima de uma organização criminosa que já nem existe mais — ele exclama preocupado — Se querem saber mais, apenas pesquisem

Mayumi: Mas que chatice... Senhor certinho! Você é igual ao seus pais

Takashi: Talvez por quê eu seja filho deles?

Mitsuo: Mas o Takashi ta certo. Vamos apenas investigar

Akemi: Então vamos mesmo continuar a pesquisar!? — ela da pulinhos de alegria

Mitsuo: É, acho que sim, fiquei curioso com isso

Itsuke: Ok, acho que não tem problema. Talvez seja só exagero do meu papai

Akemi: Eu... Te... Amo, Itsuke! — Ela abraçou o garoto

Mayumi: O sinal vai tocar, temos que ir

Akemi: Acho que você é a senhora certinha, Mayumi

Mayumi: Diferente de vocês, eu tenho responsabilidades maiores, faço parte do Grêmio, tenho que dar exemplo

Suzui: Uuuh... Ela faz parte do Grêmio — ele aproximou seu rosto da garoto e brincou com o cabelo da mesma

Mayumi: Faço, e por isso posso te dar uma advertência, sabia? — ela provoca

Suzui: Eu to de boa — ele se afasta

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