Pretending - ZoNami

Quando arrepia já era

Depois de um banho bem gelado desci para tomar café da manhã, Nami havia posto a mesa e comemos na companhia um do outro sem nenhum comentário sobre o que havia acontecido mais cedo, o que na minha opinião, era melhor, já que ser sutil nas palavras não era bem o meu estilo. Podia ouvir algumas vozes vinda do lado de fora, sinal de que já haviam pessoas para ajudar nos preparos.

Rumamos juntos até Bell-Mere que estava rindo junto de mais algumas pessoas, Nami correu até ela pulando em seus braços e lhe desejando um feliz aniversário, ver a ruiva sorrir tão sincera assim me causava felicidade era difícil evitar de sorrir também. Quando me aproximei ela já estava abraça com um senhor que ela chamou de Gen, imaginei, pela aparência, ser alguém importa para ela em sua infância.

– Feliz aniversário Bell-Mere. – estiquei meus braços para abraça-la e ela o fez sem protestar.

– Muito obrigada Zoro. Fico feliz que você esteja aqui conosco.

– Eu agradeço mais uma vez o convite. – estendi a mão lhe entregando uma caixinha. – Não é um grande presente mais espero que você goste. – Nami estendeu o olhar em nossa direção, eu não havia falado para ela que eu traria um presente, na verdade resolvi de última hora. Bell-Mere sorriu me abraçando de novo.

– Eu não acredito nisso. Não precisava Zoro. – ela se virou para Nami e piscou. – Você é o melhor genro que uma mãe poderia desejar.

– Continua mimando mesmo mãe, - Nami repreendeu e eu sorri debochado – Já já você vai ver onde isso vai dar.

– Ciumenta. – soltei e vi a ruiva enfurecida vir em minha direção, porém minha sogra entrou já frente me defendendo. Pera aí, eu disse minha sogra?

– Nada disso. Vocês brigam depois, agora preciso da força dele lá. – apontou para uma pilha de cadeiras.

– O que é seu tá guardado Zoro. – ela apontou na minha direção resistindo de me agredir.

– Estou contanto com isso. – vi o rosto dela se enfurecer ainda mais antes de dar as costas para nós. Bell Mere apenas ria.

Depois de carregar mesas e cadeiras por todo o espaço ao redor da casa montamos o que parecia uma grande figueira com toras de madeira, Nojiko apareceu em certo momento com linina e cerveja, e claro aproveitei para tomar algumas. Assim que fui liberado dos "meus serviços" fiz um pedido a Bell Mere que após gargalhar com a ideia acatou de boa.

Identifiquei meu alvo em meio as pessoas, Nami estava realmente linda, o cabelo preso em um rabo de cavalo deixava sua franja solta, ela sorria de forma que a fazia reluzir, todo o ambiente parecia combinar com ela, se sentia em casa e isso era visível. Me aproximei por detrás agarrando sua cintura, ela deu um pulo quando meu rosto parou em sua orelha.

– Bruxa tem um tempinho? – ela virou o rosto para trás a centímetros do meu, Nami colocou suas mãos sobre as minhas, seus olhos mais claros agora iluminados pela luz do sol em seu rosto, a boca em um batom rosa me causou uma vontade desesperada de beija-la, mas me contive sabendo que não estávamos sozinhos.

– Claro. Gen-san – se virou para o homem. – Eu já volto.

– Talvez a gente demore um pouco mais do que você está pensando. – alertei.

– E onde vamos?

– Agora? Para o celeiro. – lancei um sorriso de lado e Nami me olhou desconfiada, mas não perguntou mais nada.

Assim que avistei a caminhonete vermelha fui até ela, Nami vinha a dois passos atrás de mim.

– Hoje você vai me levar para conhecer a cidade.