Ato de amor - parte 1

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Eu sei, eu sei... quase 15 dias! masssssss, eu já expliquei o acumulo de merda na minha vida, né?! Bom, espero que gostem deste cap caliente, ops, misterioso!


Boa leitura, mios amores!!!

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Meleto, como era belo. Um austero palacete circundado por jardins que, graças à primavera, estava decorado com flores tão bonitas e cheirosas que deixavam aquele lugar afastado ainda mais encantador. Por dentro, a casa tinha o vislumbre do requinte nobre; os tons claros, a ornamentação com peças caras vindas do Oriente, os cristais nos muitos lustres que tinha espalhados.

As portas de madeira pura, cada uma com a responsabilidade de direcionar a um canto específico do casarão, mas uma em especial, a de arabescos bronzeados, tal qual a porta do jardim secreto, levava a um aposento que exalava amor em sua forma mais pura.

Amanheceram abraçados, em forma de concha, depois da primeira de muitas noites tórridas e amorosas. Teresa dormia serenamente, sendo fitada por seu marido que ainda se via atônito: ela era tão bonita, tão cheirosa, tão esperta e inteligente, determinada e corajosa, e além de tudo, ela era sua. Ela lhe pertencia como uma promessa divina e ele também, na mesma intensidade; era seu por completo, ela detendo de sua vida, de seu coração e de sua alma. Faria o que ela pedisse ou quisesse. "O que quisesse"

- Buongiorno, querido! – a moça falou preguiçosamente ao perceber que o rapaz estava admirando-a há algum tempo. – Pedro?!

- Humm? Ah sí... buongiorno, morenita! – beijou, castamente, seus lábios em um ato demorado, mas sem intensidade. – Dormiu bem? Não te incomodei?

- Io sono contenta em tê-lo como marito! É bom que, além de tudo, você é meu... – tocou o rosto do esposo. – Eu te amo, Pedro!]

- Eu te amo, Teresa Bragança! – levou um leve tapa no antebraço.

- É necessário dizer o 'Bragança' cada vez que fala meu nome?

- Sí! É sempre bom lembrar que você é minha esposa. MI-NHA! – riram em cumplicidade e beijaram-se para acalorar o momento.

- Sabe, hoje é nosso primeiro dia de casados. Precisamos planejar nossas atividades da semana! – Teresa ponderou.

- Concordo, mas vamos aproveitar ao menos dois dias da nossa lua de mel, sí? – Pedro parecia um menino dengoso quando queria.

- Pensarei no seu caso, futuro duque! – cheirou seu pescoço. – Ah, Pedro, agora que comentei sobre nossos horários, como ficaram os domingos? – ele a olhou com dúvida. – Quer dizer, sabe que continuarei indo ao museu, non é vero?

- Teresa, veja...

- Você pretende me proibir? – levantou o tronco ainda na cama em sinal de revolta. – Pedro, não vou permitir que nostro casamento...

- Você pode me escutar? – ele sorria vendo-a tão nervosa. – Eu jamais a proibiria de nada! Comigo, você faz o que quiser e quando quiser, vá bene?! Inclusive...

- Inclusive o que? – ela percebeu a expressão maliciosa do homem a frente.

- Nada, não é nada! – ele a despistou, mas estava claro que Pedro tramava algo. – Que tal ficarmos um pouco mais e posteriormente irmos dar um passeio?

- Irei em Totilas dessa vez!

- Valegro ficará furioso! – enrolava os cachos da jovem em seus dedos.

Camélias de Amélia - PEDRESAOnde histórias criam vida. Descubra agora