Camélias de Amélia - PEDRESA

.Desabroche de primavera

Pois é, mios caros, o negócio tá ficando melhor do que eu imaginava. Só queria dizer que não sou tão boa para escrever essas coisas, tudo que sei já é inspirado nas outras fics, então...

Boa leitura e preparem os extintores!!!

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A primavera é sinônimo de nascimento. O céu volta com seu azul, o sol esquenta os dias a partir do amanhecer, as flores desabrocham e, assim como elas, vidas também. Tudo faz sentido durante a estação mais colorida e altruísta do ano.

- [...] Você leu, não leu? – ele permanecia com os braços envolvendo todo o tronco da moça que acabara de beijar.

- Assim como você, amore mio! – sorriu maliciosa em direção ao rapaz que tinha o ombro e a nuca sob suas mãos.

- Amore? Sou seu... amor? De verdade?

- Pedro, não há mais nada que possamos esconder! – eles se soltaram um pouco para melhorar a respiração que seguia descompassada. – Tentei negar, fugir deste sentimento que me persegue desde antes de nosso primeiro beijo. Estou apaixonada pela única pessoa no mundo que pode me fazer feliz, que é parecida comigo e que me entende.

- Teresa, caso isto tudo, este paraíso, seja um sonho, não ouse me acordar jamais! Que eu repouse eternamente neste mar de... camélias. – sorriram em sintonia. – Você será minha para o resto da vida, tenha certeza disso. Não posso deixá-la ir sob hipótese alguma, porque a minha vida só tem sentido por sua causa. – pôs as mãos sobre a face de sua amada. – Case-se comigo, per favore! Eu imploro... amo-a como nunca pensei em fazer. Case-se comigo, cara Teresa!

- Non precisa pedir duas vezes! Sí, sí, mil e una vezes 'sí' ... – também envolveu o rosto do amado e devolveu o carinho de suas palavras com um doce beijo nos lábios.

- " Se por te beijar tivesse que ir depois para o inferno, eu faria isso. Assim, poderia me gabar aos demônios de ter estado no paraíso sem nunca entrar."

- O que disse? – os dentes reluziam seu contentamento diante de toda a beleza do que dissera aquele jovem apaixonado.

- Shakespeare. Ninguém melhor do que ele para refletir o meu amor por você! Sabe, acho que amo-a antes mesmo de você nascer.

- Mas io sono mais velha, Pedro...

- Então era o meu destino, realmente! Antes de ser criado pelas mãos de Dio, ele já programava com quem este ser iria passar o resto de seus dias. – acariciando as costas da mulher, suspirou antes de finalizar. – Eu te amo, Teresa Cristina de Bourbon, futura Bragança.

- Eu te amo, Pedro Luxemburgo de Bragança, futuro marito!

- Será que posso gritar isto? É que eu preciso que até os gaviões do céu saibam que estou apaixonado dalla donna mais linda do mundo. – ela sequer precisou assentir para vê-lo soltar seu corpo e permanecer segurando apenas sua mão. – EU A AMO, TERESA!

- Quer saber, mio caro? – o encarou em desafio. – EU O AMO, PEDRO!

E tiveram a certeza do óbvio: era do mais puro amor que existia, da paixão mais desejosa que houvera, da amizade mais sincera que pudera, do olhar mais brilhante que já dera e da emoção mais verdadeira que sentia.

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