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Já saí dando de cara com dois homens que me deixaram sem ar só com um olhar, e na mesma hora eu entendi o que a Luiza tava falando, seria difícil eu não cair na tentação com nenhum boy daqueles.

Luiza: amiga, esses feiosos aqui é o Lobo e o Dado - Os dois acenaram com a cabeça e sorriram, meu irmão, eu já tava quase me jogando neles, em fortaleza não tem um desses, puta que pariu.

Alexandra: Alexandra, satisfação - me apresentei

Lobo: nunca tinha te visto por aqui, tu é de onde? - Falou com a voz grossa.

Alexandra: sou de fortaleza - ri sem jeito.

Lobo: caralho que foda, se tacou de lá pra cá porque?- Perguntou

Alexandra: tô de férias né, tinha que curtir em algum lugar.

Lobo: que maneiro cara, sobe ai menor - apontou pra garupa da sua moto e eu só vi a loira subindo na garupa do outro menino rindo.

Nós subimos pro baile que ficava um pouco longe da casa da loira e eu já tinha me perdido depois do terceiro beco, tudo igual mano, ia ser uma luta pra voltar pra casa.

Entramos sem muita cerimônia, e de cara já vi que tava lotado e meu sorriso se alargou depois de mandar um 360º no lugar, a música tava alta pra caralho, tinha uns menor apontando fuzil pra cima, e eu só sabia olhar com cara de criança descobrindo coisa nova.

Lobo: gostou? - falou no meu ouvido por conta da música alta e meu corpo se arrepiou na mesma hora, virei pra ele sorrindo e só confirmei com a cabeça.

Luiza: vamo Alê, vamo descobrir o paraíso - Saiu me arrastando pelo o braço por um monte de gente até chegar no bar e pedir um litrão de vodka, já sorri animada, tava feliz pra porra, bebi o primeiro gole rapidinho sem fazer cara feia, e arrastei a Luiza pra perto de uns guri que tava mandando passinho, e tentei embrazar junto com eles, vendo que eles começaram a me ensinar o ritmo certo.

Assim que se faz ó - O menor fez o passinho e eu imitei sorrindo - aprende rápidin tu

Alexandra: eu tento - ri dançando junto com eles. Fiquei dançando ali com eles, até chegar um povo pra dançar também, e eu bebia e ria, ficava bêbada rapidin e depois disso era só água e energético.

Já tinha perdido a conta de quantos meninos tentaram chegar em mim, e eu só negando, tava feliz dançando e bebendo, Luiza já tinha sumido depois de um tempo com alguém e me deixou sob a supervisão dos meninos que eu tava dançando junto desde que eu cheguei, que eu descobri depois que se chamavam Dedê e Guga, umas meninas já tinham vindo em mim também pra dançar funk com elas e eu não negava dança pra ninguém.

Tava com uma garrafa de água na mão quando alguém me cutucou e eu virei sorrindo, mas fechei a cara na hora quando eu vi que era macho.

Patrão tá mandando tu subir pro camarote - O menino falou no meu ouvido, e só soube ri, me afastei negando - É sério porra.

Alexandra: Fala pro teu patrão que eu sou de menor, cuida - empurrei o menor sorrindo, e só vi o coitado coçando a cabeça e subindo pro camarote, eu que não ia ficar ali pra descobrir o resto da história, fui caçar bebida no bar e e fiquei marolando por ali e trocando ideia com o moço que tava no bar.

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Recomeço. MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora