Kensuke entrou pela porta antiga de uma casinha antiga em uma área rural antiga.
Ao redor daquela casa onde esteve se abrigando no último meio ano havia apenas a fazenda de uma família de fazendeiros velhinhos cujo filhos já haviam dado rumo à suas vidas. A cidade mais próxima ficava a duas horas de carro.
Um lugar isolado do mundo, da agitação e da vida que Kensuke costumava ter... Realmente, no começo era estranho chegar em casa em um silêncio profundo, mas estranhamente ele se adaptou rápido e, mais estranho ainda, o silêncio era o som mais gostoso de todos.
Era a metade da noite, mas assim que fechou a porta ele não foi imediatamente acender a luz porque anos treinando a si mesmo ele eventualmente perdeu seu medo de escuro.
O que sempre lhe foi um inferno agora era normal.
Ele descansou suas armas sobre a mesa de madeira bruta no centro da cozinha escura e pegou um lenço para limpar o sangue das mãos como sempre.
Kensuke, ultimamente, sempre se considerou alguém cauteloso e que nunca abaixava a guarda, mas havia uma pessoa que lhe superava em todos os aspectos. A pessoa que lhe treinou pessoalmente.
- Seja bem vindo de volta. - Uma voz suave ecoou pela cozinha alta por não haver nenhum outro som.
Naturalmente Kensuke assustou.
1: como ele não o percebeu?
2: fazia quantos anos que não se encontrava com ele?
- Shion? - Instintivamente ele pegou de volta a pistola e tateou com a mão em busca do interruptor.
Uma vez a luz ligada ele pôde ver Shion casualmente sentado no sofá da sala que era unida à cozinha. Ele parecia estar apenas apreciando a casa escura quando Kensuke chegou, mas quando as luzes foram ligadas ele se ergueu e foi para mais perto.
- O que você faz aqui? - Vendo que era realmente só ele Kensuke abaixou a arma.
- Vim trazer-lhe um recado. - Disse polido e educado como sempre foi.
- O garoto já me deu. Diga a Oyama que o mandei tomar no cú. - Ele parou de dar atenção a Shion vendo que era besteira e foi preparar algo para comer.
- Desculpe, mas não posso devolver um recado tão rude quando ele me implorou para falar com você. -
- Oh. - Ele não se importava.
- Hm, é verdade. Ele se ajoelhou com a testa no chão e chorou, disse que se eu não falasse com você ele iria se matar imediatamente. - Continuou falando casualmente.
- Obrigado por não ter deixado-o se matar. - Ele fez um sanduíche simples e se sentou à mesa.
- Não fiz isso para você ter o prazer de matá-lo futuramente. -
- Oh? - Kensuke realmente não se importava.
Ele se sentou ao lado de Kensuke e lhe encarou desconfortavelmente por um tempo. Um dos seus olhos acinzentados e frios, o outro oculto atrás de um tapa-olho negro.
- Hm? Você quer? - Ofereceu Kensuke.
- Eu nunca havia visto Oyama tão abalado quanto nos últimos seis anos. -
- Eu estava falando sobre o lanche, mas ok. - Ele mordeu.
- Hm, e daí? - Incentivou.
- Ele está definhando cada dia mais, nem quando eu te usava como ameaça ele não esteve tão fora do controle. Você sabe que já matou ele, não sabe? -
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Target
Storie d'amoreO que poderia dar de errado caso um assassino mundialmente procurado se apaixonasse por um homem comum? E se esse homem fosse um dos seus alvos? Um dos que foi contratado para matar? E, pensando mais... Como alguém esconde suas verdadeiras cores d...