365 Days

Capítulo 19 - Opções

Point of Views Cheryl Blossom

—É isso, chegamos.– Jughead disse após colocar a cabeça para dentro da nossa cabine.

Foram cerca de 8 horas de voo, e eu devo ter dormido umas 5 ou 6, então eu estava bem descansada. Levantei do banco após Jughead já ter saído de minha vista e andei até o banco que Toni estava.

Ela estava dormindo, e confesso que eu estava com dó de acorda-la, pois ela era muito fofa dormindo. Mas nós já tínhamos chegado, e eu não tinha muita opção senão acorda-la.

Me ajoelhei ao seu lado e balancei de leve seu braço, que por algum motivo, foi o suficiente para acorda-la. Toni acordou um pouco assustada, e eu soltei um riso nasal com isso.

—Não sabia que seu sono era tão leve.– Disse e me levantei.

—E não é.– Ela tirou o cinto de proteção e foi se levantando aos poucos. Acabou que eu peguei em sua mão para ajuda-la a se levantar, já que ela ainda estava um pouco sonolenta. –Eu só..– Ela se levantou por completo e quase caiu, porém eu a segurei, e como sempre, nossos rostos ficaram bem próximos. Normal –Eu acordo fácil quando estou em lugares que nunca dormi. Acho que meu cérebro é desconfiado. –Ela disse eu ri, me afastando um pouco. –Já chegamos?

—Sim.– Disse e ela olhou em volta, ainda um pouco sonolenta. –Toni, quanto tempo você dormiu?

—Acho que só dormi de verdade quando já estávamos quase chegando.– Ela disse, pensativa.

—Vem.– A puxei pela mão até ela estar bem perto de mim, igual antes. –Precisa de ajuda para andar sem cair ou quer que eu jogue água fria na sua cara?

—Besta.– Ela riu. –Primeira opção

—Ótimo.– Passei um dos meus braços por sua cintura de lado. –A gente passa em uma cafeteria antes de ir para o hotel.

—É uma boa ideia.– Ela disse, e eu comecei a andar enquanto ajudava ela a não cair. –Sabe.. eu estou me sentindo uma garota bêbada que está sendo ajudada pela amiga sóbria a sair da balada, e antes disso eu estava chorando e vomitando pelo meu boy que me traiu com a minha prima.

—Nossa.– Ri. –Que específico.

—É, eu sei.– Ela disse depois de rir também. –Eu não preciso de ajuda para andar, no caso, mas se você é tão legal assim, fico feliz em não precisar fazer esforço.

—Igual você disse, eu sou legal.– Disse convencida e ela deu um tapa de leve em meu ombro. –Você vai descer as escadas sozinha ou eu vou ter que te carregar?

—Segunda opção.

—Que absurdo! Folgada!– Disse incrédula, e ela riu.

—Foi você que perguntou.– Ela disse rindo. –Mas ok, eu vou sozinha então.– Ela tentou tirar meu braço de sua cintura, porém eu não deixei.

—Você escolheu, tenho que cumprir. –Disse, pisquei um olho e me virei de costas. —Sobe aí.

—Nas suas costas?– Ela perguntou